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Para 96% dos prefeitos do Piauí, redes sociais geram melhores resultados nas campanhas eleitorais

Por Cristina
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Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que os prefeitos piauienses estão cada vez mais atentos ao crescimento das redes sociais e à importância das mídias digitais para alavancar suas campanhas eleitorais. O estudo, divulgado na última quinta-feira, 15 de agosto, em coletiva de imprensa pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, aponta que a comunicação na internet tem apresentado um crescimento exponencial, se tornando um dos principais destaques a cada pleito.

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Entre os prefeitos entrevistados, 96% afirmaram que as redes sociais particulares são um dos meios mais eficazes para obter bons resultados em suas campanhas eleitorais. Além disso, 82% destacaram o apoio político de autoridades estaduais e federais como um fator determinante, enquanto 78% consideram o contato direto com os eleitores, como o corpo a corpo e visitas porta a porta, uma estratégia essencial.

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Outros formatos tradicionais de campanha, como a distribuição de material impresso, foram apontados como eficazes por apenas 55% dos prefeitos. O comício, ainda que relevante, foi citado por 59% dos entrevistados, e a veiculação no horário eleitoral gratuito em rádios e televisões foi considerada efetiva por 37% revelando o espaço que a TV vem perdendo para os meios digitais. Já os debates políticos em rádios e televisões têm impacto positivo para apenas 29% dos gestores.

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O levantamento também mostrou que 53% dos prefeitos acreditam na eficácia da indicação de terceiros, como o "boca a boca", enquanto os anúncios pagos em jornais locais foram mencionados por 24% dos entrevistados como uma estratégia válida.

Regras nas redes sociais 

Os dados revelam uma mudança significativa nos formatos de campanha eleitoral, destacando a crescente relevância das redes sociais como ferramenta estratégica para conquistar o eleitorado. Com a predominância do debate político online e o fenômeno da desinformação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem atualizado constantemente as regras para a circulação de conteúdo nas plataformas digitais.

Entre as novidades para as eleições de 2024, destacam-se as regras sobre o uso de inteligência artificial e novas imposições para as plataformas digitais. A livre manifestação do pensamento de eleitores na internet pode ser limitada em casos de ofensa à honra ou imagem de candidatos, partidos ou coligações, ou quando há divulgação de fatos sabidamente inverídicos.

Crimes eleitorais, como calúnia, injúria e difamação, além da disseminação de informações falsas, estão sujeitos a multas e detenção. As plataformas também enfrentam regras mais rígidas para a remoção de conteúdos que possam configurar crimes contra o Estado democrático de Direito.

A única forma de propaganda paga permitida na internet é o impulsionamento de conteúdo, oferecido pelas próprias plataformas, sendo que apenas candidatos e partidos podem contratar esse serviço. Uma novidade nas eleições de 2024 é a proibição do impulsionamento de conteúdo com propaganda negativa contra adversários, permitindo apenas a promoção positiva do próprio candidato.

O uso de deepfakes, tecnologia que permite a manipulação digital de imagem ou voz de uma pessoa, está proibido em qualquer situação, seja para prejudicar ou favorecer uma candidatura, conforme as novas regras do TSE.

Este estudo da CNM evidencia a crescente importância da internet e das redes sociais no cenário político, sinalizando uma transformação nas estratégias de campanha e na forma como os políticos se comunicam com os eleitores.

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