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Vaticano muda fala do papa sobre 'psiquiatria' e homossexualidade

Por Bruna Dias
Papa Francisco (Foto: Divulgação/Diocese Leopoldina)
Papa Francisco (Foto: Divulgação/Diocese Leopoldina) | Terra

Uma declaração do papa Francisco no retorno da visita à Irlanda, no domingo (26), motivou críticas de associações ligadas ao movimento LGBT. E obrigou o Vaticano a retificar uma fala do pontífice. O papa afirmou a jornalistas que pais e mães de crianças com tendências homossexuais deveriam submeter os filhos a tratamento.

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Na ocasião, em um voo para o Vaticano, o papa foi indagado sobre o que falaria a pais que percebem orientações homossexuais nos filhos. "Diria a eles, em primeiro lugar, que rezem, que não os condenem, que dialoguem, entendam, que deem espaço ao filho ou à filha", respondeu. "Quando isso se manifesta desde a infância, há muitas coisas para fazer por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. Outra coisa é quando isso se manifesta depois dos 20 anos", acrescentou. "Nunca direi que o silêncio é um remédio. Ignorar a seu filho ou sua filha com tendências homossexuais é um defeito de paternidade ou de maternidade."

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Em resposta, associações francesas LGBT chamaram as palavras do pontífice de "irresponsáveis". "Condenamos estas declarações que fazem referência a uma ideia de que a homossexualidade é uma doença. Se há uma doença esta é a homofobia arraigada na sociedade", criticou Clémence Zamora-Cruz, porta-voz da associação Inter LGBT. 

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Nessa segunda-feira (27), a assessoria do papa retirou a referência à psiquiatria na declaração dada, destacando que o sumo pontífice não quis abordar o tema como "uma doença psiquiátrica". "A palavra 'psiquiatria' foi retirada do 'verbatim' publicado hoje pelo serviço de imprensa do Vaticano, para não alterar o pensamento do papa", explicou à AFP uma porta-voz do Vaticano.

"Quando o papa se refere à 'psiquiatria', é claro que ele faz isso como um exemplo que entra nas coisas diferentes que podem ser feitas", explicou a mesma fonte. "Mas, com essa palavra, ele não tinha a intenção de dizer de que se tratava de uma doença psiquiátrica, mas que talvez fosse necessário ver como são as coisas no nível psicológico", acrescentou.

 

 

Fonte: Terra

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