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DRACO investiga ameaças através de bilhetes a servidores do CEM em Teresina

Por Cristina
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Na quarta-feira (17), oito internos foram presos por suspeita de envolvimento com facções criminosas e intimidações a servidores do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina. Um bilhete com ameaças endereçadas a uma socioeducadora está sendo investigado pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).

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Em uma das mensagens, um interno que se identificou como, "mini crime S.T.A", ameaça a funcionária: “não tem conversa comigo né, pois agora eu vou fazer pio. Como é que eu quero falar da minha visita e vc, falou que não tem conversa comigo? Pois pode esperar eu chegar aí na sua sala, que eu vou fala com vc".

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O delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, explicou que o inquérito foi aberto após uma recente tentativa de rebelião no CEM e visa identificar o envolvimento de membros de facções criminosas, bem como apurar as ameaças aos servidores. A investigação constatou a relação de alguns internos com facções que atuam na capital.

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Como resultado das investigações, os oito suspeitos, todos maiores de 18 anos, tiveram suas medidas socioeducativas suspensas e foram retirados do centro educacional. Após interrogatório na sede do Draco, foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Teresina e posteriormente submetidos a audiência de custódia, sendo levados para uma unidade do sistema prisional. Durante as investigações o Draco identificou que os oito presos fazem parte de organizações criminosas.

Princípio de rebelião 

No dia 29 de março, por volta das 10h, ocorreu um princípio de rebelião no Centro Educacional Masculino (CEM), situado no bairro Memorare, zona Norte de Teresina. Cerca de 20 reeducandos tiveram acesso a outros pavilhões, onde conseguiram adentrar outros alojamentos e fizeram um interno como refém.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado e compareceu ao local para conter a situação. Segundo o comandante do BPChoque, tenente-coronel Cleber Bezerra, os internos foram redistribuídos nas celas da unidade prisional após a intervenção das equipes policiais.

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