Comissão norte-americana afirma que Monark foi censurado por Alexandre de Moraes

Nesta quarta-feira (17), a Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgou um documento alegando que o influenciador Bruno Aiub Monteiro, conhecido como Monark, foi censurado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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As alegações no documento surgem após um conflito direto entre o ministro e o empresário Elon Musk, dono da rede social X. Alexandre de Moraes determinou, em 7 de abril, a inclusão de Elon como investigado no inquérito das milícias digitais.

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O texto da comissão explica a situação em que Monark teve suas contas bloqueadas por determinação de Moraes em 2023, após o influenciador espalhar desinformações sobre ações do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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A comissão reforça que Monark teria sido censurado por ter indicado que Moraes e o STF censuram e prendem pessoas. Segundo os estadunidenses, o ministro do STF ordenou a censura de um brasileiro por ele ter criticado o Supremo por censurar os brasileiros.

Na ocasião, Monark afirmou em seu canal na plataforma Rumble que "A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo [...]". Na época, o influenciador questionava o sistema eleitoral brasileiro e a lisura das urnas eletrônicas.

Antes disso, em fevereiro de 2022, Monark chegou a afirmar no Flow Podcast que "deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil". A situação acabou resultando na demissão de Monark do podcast.

Posteriormente, o influenciador retornou ao cenário com o podcast Monark Talks, na plataforma Rumble, onde realizou as declarações projetadas pela comissão norte-americana.

Até o momento, nenhuma nota foi divulgada pelo Ministro Alexandre de Moraes sobre o texto da Comissão.

Fonte: Poder 360