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Homem passa pelo primeiro transplante bilateral de mão na Índia

Por Miguel Vinicius
Foto: Reprodução/Rede Sociais/X/@DDNewslive
Foto: Reprodução/Rede Sociais/X/@DDNewslive | Metrópoles

Raj Kumar, um pintor de 45 anos de Deli, Índia, é o primeiro paciente a realizar um transplante bilateral de mão bem-sucedido na região. A cirurgia, de alta complexidade, foi realizado no Hospital Sir Ganga Ram.

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Vítima de um terrível acidente ferroviário em outubro de 2020, que resultou na amputação de ambas as mãos, Kumar agora se recupera após uma cirurgia pioneira.

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O incidente ocorreu enquanto Kumar atravessava os trilhos próximos à sua residência. Sofrendo de uma lesão na perna, ele escorregou nos trilhos enquanto tentava consertar sua bicicleta, porém foi atingido por um trem e perdeu os dois membros superiores.

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Após tentativas malsucedidas de adaptação às próteses, Kumar foi incluído na lista de espera do hospital, que, em fevereiro de 2022, tornou-se o primeiro do norte da Índia autorizado a realizar transplantes de mão.

Após uma extensa avaliação médica, um doador compatível surgiu em janeiro deste ano. A cirurgia, que durou 12 horas e envolveu uma equipe de 11 médicos, foi realizada em 19 de janeiro. Durante o procedimento delicado, os especialistas conectaram minuciosamente ossos, artérias, veias, tendões, músculos, nervos e pele, garantindo a viabilidade e integração das novas mãos.

Segundo o Dr. Mahesh Mangal, presidente do Departamento de Cirurgia Plástica e Cosmética do hospital, Kumar já demonstra sinais encorajadores de recuperação. Ele recuperou a sensibilidade e movimento nos cotovelos, e suas unhas, um indicador crucial de sucesso, já começaram a crescer.

Foto: Reprodução/Rede Sociais/X/@DDNewslive

No entanto, a plena recuperação ainda está em progresso. O paciente pode levar até seis a sete meses para recuperar sensações como dor e calor. Enquanto isso, ele deve tomar precauções para evitar exposição a temperaturas extremas.

Para prevenir rejeição ou infecção, Kumar precisará seguir um regime vitalício de medicamentos imunossupressores. O Dr. Mangal enfatizou a importância desses cuidados, destacando a necessidade de vigilância contínua devido à imunidade reduzida do paciente.

Fonte: Metrópoles

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