Rafael destaca equilíbrio fiscal como prioridade na concessão de reajustes

O Governo de Rafael Fonteles falou sobre a dificuldade no diálogo com os professores da Uespi quanto ao reajuste proposto pelos profissionais e disse que está se esforçando para atender às demandas dos servidores, mas a prioridade é o equilíbrio fiscal do estado.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

O reajuste geral proposto terá um impacto significativo, especialmente considerando que a principal despesa pública é a folha de pagamento. "Estamos sendo muito prudentes", ressaltou.

Participe do nosso grupo: WhatsApp

Em relação às negociações em andamento, Fonteles afirmou que o diálogo prevalecerá. "Estamos continuando a mesa de negociações com todos os servidores e acredito que chegaremos a um entendimento o mais breve possível. Não vamos conseguir atender a todas as demandas, mas estamos nos esforçando para atender a maioria delas", declarou.

Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

A greve dos professores da Uespi já dura mais de 50 dias. A categoria reivindica um reajuste de 22%, destacando que seus salários estão defasados há mais de uma década. O governo, por sua vez, apresentou uma proposta única para todos os servidores: um aumento total de 5,35% ao longo dos três últimos anos da gestão, acima dos 4,62% registrados pela inflação.

Mesa de negociação

Em fevereiro, o Governo do Piauí estabeleceu uma mesa de negociações para tratar do reajuste, que abrange os servidores ativos, inativos e administrativos. A proposta, segundo Fonteles, respeita as diretrizes da Comissão de Gestão de Finanças e Resultados (CGFR), o controle dos gastos públicos e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí, com mais de 200 docentes, começou em 2 de janeiro de 2024, em resposta a um Projeto de Lei do governo que modifica o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da categoria. Além disso, a defasagem salarial da classe também é uma questão em discussão.