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Piauí Conectado anuncia demissão em massa após caducidade de contrato com governo

Por Cristina
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Após o governo do Estado do Piauí declarar a caducidade da parceria público-privada com a Piauí Conectado, a empresa anunciou nesta quinta-feira (29), demissões em massa. O comunicado, dirigido a parceiros e funcionários, destacou a difícil situação enfrentada nos últimos meses.

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A decisão de demissão foi tomada após a caducidade do contrato da SPE Piauí Conectado S/A, empresa pela qual a maioria dos funcionários foi contratada para prestar serviços ao Estado. A empresa afirmou que buscou soluções para minimizar o impacto da medida, mas a situação se tornou inevitável.

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O governador do estado assinou o Decreto nº 22.785, de 26 de fevereiro de 2024, declarando a caducidade da parceria público-privada. Isso interrompeu todos os contratos vigentes entre o Estado e a Globaltask, empresa responsável pela execução dos contratos. A parceria tinha como objetivo a construção, operação e manutenção de infraestrutura de transporte de dados, voz e imagem, mas foi considerada inviável devido a graves infrações contratuais e legais.

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Intervenção do estado

Após investigações, foram confirmadas práticas como desvio de receitas, contratação de terceiros sem comunicação ao poder concedente e falta de transparência na execução do contrato. A situação levou à intervenção do governo do Estado na Piauí Conectado, com um interventor indicado pelo governador.

O juiz federal Clodomir Reis, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), revisou sua decisão anterior e determinou que o interventor pode permanecer no cargo até o dia 5 de março. Isso significa que os antigos diretores, liderados por Emerson Thiago da Silva, assumiram o comando da empresa.

Apesar da mudança na decisão, o juiz fixou uma multa de R$ 500 por dia de descumprimento da decisão anterior e intimou a Globaltask a se manifestar sobre o recurso do estado. 

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