Jair Bolsonaro presta depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (22)

Na tarde desta quinta-feira (22), às 14h30, o ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com outros dez alvos, presta depoimento à Polícia Federal, na sede do órgão, em Brasília.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

Os depoimentos estão relacionados a uma operação que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Para evitar qualquer tipo de combinação entre os investigados, as entrevistas serão realizadas de forma simultânea.

Participe do nosso grupo: WhatsApp

A convocação feita pela Polícia Federal para Jair Bolsonaro depor faz parte da Operação Tempus Veritatis. A investigação apura uma organização criminosa que teria agido para abolir o Estado Democrático de Direito visando ganhos políticos. 

Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, outros nomes importantes estão sendo ouvidos pela Polícia Federal. Ex-ministros, ex-assessores e militares foram convocados, sob suspeita de participação na suposta trama investigada pela PF. 

Na superintendência da Polícia Federal em Fortaleza (CE), o general de quatro estrelas Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, também está previsto para prestar depoimento hoje.

Durante os depoimentos, um conjunto de perguntas comuns serão feitas a todos os envolvidos. É esperado que essas perguntas comuns revelem divergências e contradições entre os investigados. Além disso, serão feitas perguntas específicas para cada um dos depoentes. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro deverá ser questionado sobre a "minuta de golpe" encontrada na sede do Partido Liberal (PL), bem como sobre a reunião ministerial de julho de 2022, na qual instigou seus aliados a agirem antes das eleições.

A defesa de Jair Bolsonaro informou que ele permanecerá em silêncio durante o depoimento. Nos últimos dias, os advogados solicitaram acesso aos documentos da investigação, incluindo mídias digitais e uma delação, mas o ministro Alexandre de Moraes não autorizou o acesso de todas as solicitações.