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Geladeiras deverão custar R$ 5 mil com novas regras do governo federal

Por Luís Eduardo
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS | CNN Brasil

Em nova resolução publicada este mês, o Ministério de Minas e Energia (MME) definiu normativos que tornam mais rígidas as regras para eficiência energética de refrigeradores e congeladores domésticos. O setor desses produtos critica a mudança, e aponta que as geladeiras mais baratas do mercado custem R$ 5 mil.

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O normativo do governo define duas etapas para a transição: uma entre 2024 e 2025, e outra de 2026 a 2027. A ideia do MME é de que as mudanças tornem os produtos disponíveis nas lojas, a partir de 2028 , em média, 17% mais eficientes que os atuais.

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A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) acredita que ao fim da segunda etapa 83% das geladeiras que são hoje comercializadas estarão fora do mercado. Assim, ainda de acordo com o setor, as geladeiras mais baratas vão custar entre quatro e seis salários mínimos — ou seja, entre R$ 5.280 e R$ 7.920.

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Jorge Nascimento, presidente executivo da Eletros, faz críticas ao normativo. “O governo diz que a medida vai trazer redução de bilhões de reais no consumo de energia. Isso é um equívoco, pois este resultado só será atingido se as pessoas conseguirem trocar seus produtos, e com este preço não será possível”, afirma.

Segundo o governo, a medida gera obrigações apenas para os fabricantes, importadores e comercializadores dos equipamentos, que, de acordo com as datas limite definidas, não poderão mais fabricar ou comercializar equipamentos que não atendam aos índices de eficiência energética. O MME estima que, com a mudança na legislação, cerca de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico deixariam de ser emitidas até 2030. No mesmo período, a economia de energia elétrica seria equivalente ao consumo residencial anual de toda região Norte ou do estado de Minas Gerais.

“Os brasileiros que têm refrigeradores e congeladores em casa em ótimo estado de funcionamento não precisam comprar um novo para estar de acordo com a resolução publicada”, indica Nascimento. “A indústria de eletrodomésticos entrega ano a ano produtos mais eficientes. Temos frentes de trabalho em que estamos sempre buscando esta avanço”, indica o presidente se referindo ao apoio à melhoria na eficiência energética..

Renato Alves, Diretor da Eletros, diz que essa medida ainda resultará em desinvestimentos e perda de centenas de postos de trabalho. O ministro do MME, Alexandre Silveira, diz que o movimento vai “trazer o desenvolvimento tecnológico e a criação de empregos para o país”.

Fonte: CNN Brasil

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