Em delação, Mauro Cid afirma que Michele e Eduardo incitavam Bolsonaro a dar golpe

Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid narrou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira dama Michelle, faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que incitavam o então presidente Jair Bolsonaro a dar um golpe de Estado e não aceitar o resultado das eleições de 2022. O tenente foi preso em maio, mas foi solto após assinar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
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Mauro Cid disse que Jair Bolsonaro não desestimulou as manifestações de seus apoiadores em frente às unidades militares do país, pois acreditava que surgiria alguma prova de fraude nas urnas eleitorais, mas essas provas nunca foram encontradas. Segundo o depoimento, o ex-presidente tinha dois grupos de conselheiros com posições diferentes, um mais moderado, que aconselhava Jair a se manifestar pedindo que os seus apoiadores deixassem as ruas, composto pelo seu filho mais velho Flávio Bolsonaro (PL-SP), e outro com sua esposa Michelle e seu outro filho, Eduardo, que incitava o presidente a não aceitar os resultados das eleições,e elaborasse uma minuta golpista.
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O material da delação está atualmente sob análise da equipe do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, na PGR (Procuradoria-Geral da República). Em entrevistas recentes, Carlos Frederico diz que Cid não apresentou provas dos conteúdos narrados na delação, mas que serão feitas investigações com base no contexto apresentado.
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Em nota, a defesa de Jair e Michelle Bolsonaro classificou as acusações de "absurdas" e disse que não são amparadas em elementos de prova.
Fonte: UOL
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