Hospitais em Gaza encerram atividades por falta de eletricidade

O Hospital Al Quds, na cidade de Gaza, anunciou nessa quarta-feira (8) que encerrou vários serviços essenciais prestados pela unidade, dentre os quais operações cirúgicas, segundo o Escritório para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha). Com isso, a energia limitada do prédio servirá apenas para os refugiados que se abrigam nas instalações da unidade de saúde.
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"O Hospital Al Quds, na cidade de Gaza, anunciou que o seu gerador principal tinha sido desligado e que utilizava um gerador menor para reduzir o consumo de combustível. Como resultado, a enfermaria cirúrgica, a unidade de geração de oxigênio e a enfermaria de ressonância magnética tiveram que fechar", diz o informe.
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O escritório da ONU acrescentou que as áreas próximas desse hospital foram bombardeadas.
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"Bombardeio intenso causou danos significativos ao edifício e ferimentos em pacientes e em dezenas de pessoas deslocadas internamente", informa a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), organização humanitária que atua na Palestina.
Ainda nesta quinta-feira (09), outro hospital, o Al Awda, indicou que seu estoque de combustível utilizado para gerar eletricidade deve se esgotar em 30 horas.
"Este hospital presta serviços de emergência e cirurgias especializadas, sendo o único prestador de serviços de maternidade no norte da Faixa de Gaza", diz o Ocha.
Desde o início das hostilidades, 14 dos 35 hospitais de Gaza com capacidade de internações foram fechados e 71% de todas as instalações de cuidados primários foram encerradas por causa dos bombardeios ou falta de combustível, informa a Ocha.
Fonte: Agência Brasil
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