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Governo dos EUA ordena bombardeio a dois alvos na Síria

Por Luís Eduardo
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram | Poder 360

O Pentágono norte-americano emitiu um comunicado afirmando que o presidente Joe Biden deu ordem para os bombardeios que atingiram a Síria, nesta sexta-feira (27). A ação seria uma resposta de autodefesa aos ataques sofridos por tropas americanas no leste da Síria, coordenados por grupos islâmicos iranianos. 

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Os EUA mantêm cerca de 3.000 soldados em instalações militares na Síria e no Iraque com o objetivo de conter um novo fortalecimento do Estado Islâmico na região. Nos bombardeios foram usados 2 caças F-16, que tiveram como alvo uma instalação de armazenamento de armas e munições em Abu Kamal, perto da fronteira da Síria com o Iraque.

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O Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou em nota:. "Os EUA não procuram conflito e não têm intenção nem desejo de se envolverem em novas hostilidades, mas esses ataques apoiados pelo Irã contra as forças dos EUA são inaceitáveis e devem parar”. Segundo ele, o país tomará outras medidas se os bombardeios continuarem. Os ataques ocorrem em um momento de tensão na possiblidade de o conflito entre Israel e Hamas se expandir e envolver outras potências. 

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Leia o comunicado do Pentágono na Íntegra:

“Declaração do Secretário de Defesa Lloyd J. Austin III sobre os ataques militares dos EUA no leste da Síria “Hoje, sob a orientação do Presidente Biden, as forças militares dos EUA conduziram ataques de autodefesa em duas instalações no leste da Síria utilizadas pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) e grupos afiliados.Esses ataques precisos de autodefesa são uma resposta a uma série de ataques contínuos e, em sua maioria, mal sucedidos, contra pessoal dos EUA no Iraque e na Síria, por grupos de milícias apoiados pelo Irã, que começaram em 17 de outubro. Como resultado desses ataques, um cidadão dos EUA teve um incidente cardíaco quando se abrigava no local; 21 funcionários dos EUA sofreram ferimentos leves, mas todos já retornaram ao serviço. O presidente não tem maior prioridade do que a segurança do pessoal dos EUA, e comandou a ação de hoje [26.out] para deixar claro que os EUA não vão tolerar tais ataques e irão defender a si próprios, ao seu pessoal e aos seus interesses.

“Os EUA não procuram conflito e não têm intenção nem desejo de se envolverem em novas hostilidades, mas estes ataques apoiados pelo Irã contra as forças dos EUA são inaceitáveis e devem parar. O Irã quer esconder a sua mão e negar o seu papel nestes ataques contra as nossas forças. Não vamos deixá-los. Se os ataques dos representantes do Irã contra as forças dos EUA continuarem, não hesitaremos em tomar outras medidas necessárias para proteger o nosso povo.

“Estes ataques de autodefesa estritamente planejados se destinavam exclusivamente a proteger e defender o pessoal dos EUA no Iraque e na Síria. São separados e distintos do conflito em curso entre Israel e o Hamas, e não constituem uma mudança na nossa abordagem ao conflito Israel-Hamas. Continuamos a apelar a todas as entidades estatais e não estatais para que não tomem medidas que possam evoluir para um conflito regional mais amplo.”

Fonte: Poder 360

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