A REVOLUÇÃO DO PIX

Já comentamos sobre o PIX em colunas anteriores, um tema bastante recorrente. O Banco Central- BC informou que o PIX alcançou recorde de transações no último 06 de setembro, com 152,7 milhões de transferências instantâneas superando o recorde do mês de agosto do corrente exercício.
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A transação, no dia 06 de setembro, atingiu, em um único dia, transações no valor de R$ 76,1 bilhões, o que equivale um valor médio de R$ 498,42, o que reforça as estimativas do mercado financeiro com a adesão dos correntistas e das empresas.
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Com todo este volume, reforça a dinamicidade da nossa economia, com a integração do mercado, permitindo uma maior diversificação nos casos de uso do aplicativo e um desenvolvimento de soluções.
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O PIX já é uma realidade no Brasil, outros países já estão aderindo a tecnologia brasileira, funcionando desde de novembro de 2020, com atualmente 650,7 milhões de chaves Pix. São 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos, dentro, portanto, da estatística do mercado. O PIX permite fazer transferências e pagamentos em até 10 segundos, sem cadastro e sem aplicativos, podendo usar o APP de seu banco ou fintech, e, foi o principal instrumento de transações em 2022.
Já está em estudos o PIX automático que é uma versão melhorada do débito automático. O débito automático, hoje em dia, funciona na base do convênio entre a prestadora de serviços e os bancos. Normalmente, são poucos bancos. Se a pessoa quiser fazer o débito automático, tem que ser cliente dos bancos que têm convênio. Isso é uma barreira à entrada no mercado.
Com o Pix Automático, o pagamento poderá ser feito diretamente. Para o BC, a medida terá um impacto concorrencial grande. O PIX automático vai servir, por exemplo, para serviço de telefonia, energia, streaming, pagamento recorrentes e até mesmo para a compra de um produto parcelamento longo. O que vai aumentar as transações via PIX apesar de facilitar pagamentos e envios de dinheiro entre contas, o sistema é constantemente usado por criminosos para aplicar golpes, tendo em vista que o Brasil é o segundo pais com maior transação em tempo real do mundo.
Nesse sentido, destacam os especialistas, a principal dificuldade está em bloquear a transação já que ela é instantânea ou em reaver o dinheiro perdido. O que dificulta, uma vez que, os recursos caem na conta do criminoso, eles são rapidamente pulverizados e divididos em diversas outras contas, o que acaba dificultando que os bancos rastreiem o caminho do dinheiro.
Eis os principais ataques feitos a pessoas físicas:
- Contas falsas de pagamento com QR Code malicioso;
- Hackeamento de dispositivos celulares para a criação de contas bancárias;
- Trojans bancários que infectam o celular e redirecionam os pagamentos feitos em aplicativos bancários para a conta de um criminoso;
- Golpes feitos por meio de engenharia social;
- Uso de informações pessoais e fotos da vítima para a criação de contas laranjas, entre outros.
Vamos esperar novas medidas do Banco Central no sentido de facilitar os usuários desta ferramenta que está revolucionando o sistema financeiro do pais.
Valmir Martins Falcão Sobrinho
Economista e Advogado
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