IFPI cancela Jogos Intercampi 2022 após corte R$ 3 milhões orçamentário

A Reitoria do Instituto Federal do Piauí comunica o cancelamento dos Jogos Intercampi 2022, competição esportiva que aconteceria em São Raimundo Nonato, no período de 18 a 22 de outubro, com a participação de estudantes de toda a instituição.
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A decisão - anunciada após reuniões com as Pró-reitorias de Administração e de Desenvolvimento Institucional - é resultante do novo bloqueio de orçamento do Governo Federal (no valor de 3 milhões e 400 mil reais), divulgado na quarta-feira (05).
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O reitor Paulo Borges da Cunha destaca que os sucessivos cortes têm impactado o funcionamento da instituição e afetado diretamente contratos de água, energia, limpeza, vigilância, cozinha entre outros.
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“Os Jogos comungam com a missão da instituição que, para além de oferecer educação pública gratuita e de qualidade para a sociedade piauiense, tem o compromisso de construir espaços de diálogo que contribuam para que os estudantes se tornem agentes de transformação social, em especial neste período de pandemia, que nos obrigou a um isolamento social, nos afastou do convívio social. A realização dos jogos seria um momento de reaproximação também”, acrescentou o reitor.
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) esclareceu sobre o os cortes nos institutos federais e na universidades.
Confira nota na íntegra.
O MEC esclarece que é enganosa a informação de que haverá prejuízo às universidades e aos institutos federais com a limitação temporária de empenhos no orçamento.
O ajuste do limite de empenho do Ministério da Educação (MEC) realizado em observância à Lei de Responsabilidade Fiscal não prejudicará as atividades das universidades e dos institutos federais visto que, mesmo considerando a limitação temporária de empenhos, o orçamento disponível para as unidades é maior do que o orçamento de 2021. Portanto, houve aumento e não redução na disponibilização de orçamento para as universidades e os institutos federais em relação ao orçamento aprovado no exercício anterior. As universidades contam, atualmente, com R$ 537 milhões (10,4%) e os institutos com R$ 393,8 milhões (20%) de orçamento a mais em relação ao ano de 2021.
O MEC acompanha a execução orçamentária e financeira dessas unidades. Até o presente momento, as universidades empenharam 84,9% das despesas discricionárias e pagaram 50,1% dessas despesas. Já os institutos federais empenharam 82,6% e pagaram 44,9% do orçamento do corrente ano, ou seja, ainda há recursos disponíveis que podem ser empenhados e pagos para assegurar a continuidade das atividades das instituições até o restabelecimento dos limites, o qual ocorrerá em dezembro.
Para os casos individuais, em que haja a necessidade de aumento do limite de empenho, estes poderão ser restabelecidos, caso a caso, em tratativas com os ministérios da Educação e da Economia, de modo que não haverá prejuízos para as universidades, aos institutos federais e, o mais importante, tampouco para os estudantes.
Importante destacar, ainda, que o MEC tem dialogado com as universidades e os institutos federais como instituições de Estado e são realizadas diversas reuniões com essas unidades e suas associações, nas quais a questão do orçamento tem sido tratada com transparência, responsabilidade e respeito.
O MEC lamenta a deturpação das informações e a exploração política desse caso por parte de algumas pessoas e instituições em um momento tão importante para o país.
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