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Levantamento do DNIT aponta BR-135 como a pior do Piauí; 43 mortes em 2017

Por Redação
BR-135
BR-135 | Carlos Rocha, G1 PI

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresentou a BR-135 como a estrada com o pior estado de manutenção do Piauí. Apesar disso, no ranking de manutenção de rodovias pavimentadas o Estado aparece em 5° lugar. A avaliação é realizada por meio do Índice de Condição da Manutenção (ICM). Atualmente a malha federal no Piauí corresponde a 2700 km de extensão.

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O De acordo com o mapa do DNIT os trechos qualificados como “péssimos” estão concentrados no sul do Piauí. São partes da BR-135 nas próximidades das cidades de Cristino Castro, Bom Jesus, Redenção do Gurguéia Gilbués. “A BR-135 tem outros problemas como a geometria com a falta de acostamento que estão sendo resolvidos agora”, comentou o superintendente do DNIT no Piauí, Paulo de Tarso Cronemberger.

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O superintendente destacou que apesar do trecho pior, haverá mudanças até o fim deste ano. “É exatamente o trecho pior que passará por mudanças. Inclusive com os reparos em realização até o fim do ano certamente esse ranking vai melhorar porque não foram incluídos ainda os trechos já executados na BR-135”, relatou. De acordo com o ranking, 83% das rodovias são classificadas como boas, 10% como regular, 3% como ruim e 5% como péssimo.

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Questionado sobre a participação da BR-135 no ranking o superintendente informou que há vários aspectos que tratam da situação das rodovias federais. “São duas coisas distintas. O ranqueamento diz respeito a questões de pista em que entram as condições de trafegabilidade e também a parte de conservação e reforço, vegetação com maior altura e condições de drenagem. Isso diz respeito a pista”, pontuou Paulo de Tarso. A partir de 2018, o ICM deverá ser atualizado mensalmente.

 

BR-135 já registrou 43 mortes somente em 2017

 

Nesta segunda-feira (16) o G1 publicou que desníveis gigantes entre a pista e o acostamento transformaram o trecho da BR-135 no Piauí em uma "rodovia da morte": 43 pessoas perderam a vida ali em 2017, número maior do que a soma das 38 mortes dos dois anos anteriores - 22 em 2015 e 16 em 2016.

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 30 dos 55 acidentes ocorridos na via até o final de junho (54% do total) tinham como causa os desníveis. Entre as rodovias federais de todo o país, esta foi a única a ter defeito na via como principal responsável por acidentes.

Provocados por sucessivos recapeamentos ou por erosão, os desníveis chegam a 35 centímetros, o equivalente a quase dois degraus de escada, segundo inspeção da PRF em março deste ano. Isso acontece porque os reparos adicionam camadas ao asfalto, mas não elevam as margens da via.

Fonte: Carlos Rocha, G1 PI

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