
A origem do baralho: conheça a história

Fácil de levar para qualquer lado, ótimo para passar um tempo com amigos, e até mesmo, fonte de renda para muitos, o baralho é tão antigo quanto a criação do papel, como o conhecemos hoje. Estima-se que sua criação tenha sido no século X na China e chegou à Europa através dos árabes, quatro séculos depois.
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O jogo trazido pelos árabes era chamado “naib”, palavra de sonoridade bem semelhante a palavra “naipe” em português. De lá pra cá, o jogo passou por muitas alterações até que o baralho francês, de 52 cartas, fosse igual para todo o mundo. Mas nem sempre foi assim.
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Outras origens
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O primeiro registro oficial de um jogo de baralho data de 1294, durante o Império de Kublai Khan, quando dois chineses foram presos pela prática de jogos de azar com cartas. Enquanto isso, a Índia, tinha seu baralho com 120 cartas e apesar da proximidade geográfica com a China, em nada se assemelhava ao naib.
As cartas eram redondas e de forte conotação religiosa, levando estampadas divindades Hindus. Na Pérsia - região hoje conhecida como Irã - foi onde o baralho começou a ganhar a aparência que conhecemos hoje. As cartas foram divididas em quatro grupos, representados por símbolos cotidianos, que naquele momento eram: espadas, moedas, bastões e taças.
Com as invasões árabes na Península Itálica, entre uma invasão e outra, os mouros se distraíam jogando o Naib que aos poucos se difundiu por toda a Europa e ganhou traços próprios e conveniente à cultura de cada lugar onde se estabelecia. O jogo chegou até a Alemanha, Suíça, Espanha e Leste Europeu e possuía versões completamente diferentes em cada uma dessas regiões.
As cartas nobres, por exemplo, surgiram desde que os árabes começaram a inserir figuras da corte em seu baralho, como o “Rei”, a “Rainha” e o “Valete” (um servo real). Logo o design minimalista francês começou a ser adotado pelos ingleses e pelo resto do mundo até chegar nas casas das apostas que conhecemos hoje.
Curiosidades sobre o baralho
Uma pesquisa recente revelou que o baralho também era usado como um calendário. O fato é desconhecido pela grande maioria, mas a harmonia e sincronicidade matemática que acompanham o número de cartas não deixa dúvidas: sua função vai muito além da jogatina e passatempo.
Apesar da origem do jogo ser mais ou menos precisa, sua função segue sendo tema de debate e pesquisas. Uma das mais interessantes, afirma que a estrutura do baralho é precisa como um calendário. As duas cores seriam o dia e a noite, as 52 cartas representam as 52 semanas do ano.
Os 12 meses são representados por 12 figuras nobres (Reis, Rainhas e Valetes). Para completar, os 4 naipes são as quatro estações e se você ainda tem dúvida sobre essa teoria, vale lembrar que cada naipe possui 13 cartas, o número exato de semanas que cada estação dura. Para que não reste nenhuma dúvida, se somarmos os valores das cartas de 1 a 13, e multiplicarmos por 4 que é a quantidade de naipes, o valor é de 364. Os dois coringas, dariam conta dos anos bissextos, completando assim o sentido do calendário à exatidão!
Fonte: Ascom
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