Devido a pandemia do coronavírus todos os municípios do Piauí suspenderam as aulas presenciais. Recentemente o governador Wellington Dias liberou, via decreto, o retorno das aulas para alunos do 3º ano do ensino médio e Pré-Enem e determinou que a educação infantil, ensino fundamental e turmas de 1° e 2° ano do ensino médio permaneçam com as aulas presenciais suspensas em 2020, continuando apenas com as aulas remotas.

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Diante desse quadro calamitoso na educação, a prefeita de Esperantina Vilma Amorim resolveu contratar por R$ 500 mil a empresa D. E. L. ME para adquirir o livro “Esperantina Cidade da Gente”.

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Mesmo sabendo que esse ano letivo está praticamente perdido, a prefeita resolveu torrar meio milhão de reais dos cofres do município com uma empresa que está sendo investigado tanto pela Polícia Federal quanto pela Controladoria Geral da União. Além disso, o contrato foi feito mediante inexigibilidade de licitação.

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O contrato foi assinado no dia 26 de agosto pela representante da empresa de iniciais L. R. M. e o secretário de Educação Francinaldo Nunes Silva. Foram comprados 4 mil livros ao custo de R$ 125,00 a unidade. Clique aqui e veja o contrato.

Empresa investigada pela PF

A empresa D.E tem sede em Fortaleza e está sendo investigada em diversas cidades do Ceará e nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Piauí.

A empresa é acusada de superfaturamento e de não entregar os livros para as prefeituras.

O Ministério Público precisa se posicionar a respeito desse desperdício do dinheiro da população de Esperantina. Além do mais, a prefeita já está encerrando seu mandato e está apenas deixando dívidas para o próximo gestor do município.

Fonte: Portal Vi Agora