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Antônio Almeida - PI
Correspondente do município.

Programa Mais Médicos no Brasil pode ter um Fim

Por Redação
Créditos: Galdieri/The New York Times
Créditos: Galdieri/The New York Times | BBC

Declarações feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre o programa Mais Médicos no Brasil, levou o governo de Cuba, nesta quarta-feira (14), anunciar que vai abandonar o programa.

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Bolsonaro questionou a preparação dos médicos cubanos, e disse que vai fazer modificações nos termos do programa. Condições que Cuba considera "inaceitáveis”.

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Após o anúncio do governo cubano, Bolsonaro afirmou no Twitter que a continuidade do programa foi condicionada à aplicação de teste de capacidade, (Ele afirmou: "não temos comprovação de que eles são médicos mesmo, e que estão preparados para atuar".) salário integral aos profissionais cubanos, [“Em torno de 70% do salário (pago pelo governo brasileiro aos médicos) é confiscado pela ditadura cubana, ” disse Bolsonaro.] e liberdades para eles trazerem suas famílias, [Ele disse: “É desumano deixar essas pessoas (os médicos) afastadas de suas famílias. ”]

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"Infelizmente, Cuba não aceitou", disse Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que o motivo de fazer exigências para o governo cubano é uma "questão humanitária". 

 

Padilha

Alexandre Padilha ex-ministro da Saúde, que lançou o Mais Médicos durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), em 2013, lamentou o fim da parceria com o governo cubano.

“Isso pode significar a saída de milhares de médicos que estão atendendo nos sertões, nas periferias das grandes cidades, na Amazônia brasileira, nas áreas mais vulneráveis. ”

“É isso que pode acontecer quando se coloca o espírito da guerra, da ideologização e do conflito acima dos interesses sobretudo do povo que mais sofre e que mais precisa no Brasil. Um dia triste para a saúde pública do Brasil provocada por uma ação despreparada do atual presidente eleito do país. ” Disse o ex-ministro.

Fonte: BBC

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