
Prefeitura de Barras paga mais de R$ 1 milhão para empresa de energia solar fazer controle de pragas
O prefeito de Barras, Edilson Sérvulo de Sousa, o “Edilson Capote”, assinou um contrato milionário que vem causando polêmica no município. A Prefeitura destinou R$ 1.328.734,40 para a dedetização, desinsetização, desratização, descupinização, descorpinização e sanitização de 45 escolas, 21 postos de saúde e 10 prédios públicos.
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O detalhe que chama atenção é que a empresa contratada, a Yucca Engenharia e Empreendimentos, se apresenta publicamente como uma companhia de energia solar, sem histórico visível de atuação em controle de pragas.
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Com sede em Vera Mendes, a mais de 500 km de Barras, a Yucca possui capital social de apenas R$ 200 mil, mas foi contemplada com um contrato mais de sete vezes superior a esse valor. O proprietário, Paulo Henrique Marques de Moura, é engenheiro elétrico – uma formação distante da área de saúde pública e serviços especializados em sanitização.
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Os recursos utilizados para a contratação são provenientes de fontes vitais, como Fundeb, Fundo Municipal de Assistência Social, FPM e ICMS. Ou seja, verbas que deveriam garantir investimentos em áreas essenciais para a população foram direcionadas para um contrato que desperta dúvidas sobre a real capacidade técnica da empresa em executar as tarefas previstas.
Para justificar sua habilitação no processo licitatório, a Yucca apresentou apenas um atestado de capacidade técnica, supostamente emitido em agosto deste ano no Condomínio Pinheiro Park, em Teresina. O documento surgiu às vésperas da assinatura do contrato, o que levantou ainda mais questionamentos sobre sua credibilidade.
Enquanto a Prefeitura defende o acordo como necessário para manter escolas e unidades de saúde em condições adequadas, a revelação de que a empresa escolhida se dedica, na prática, à energia solar, reforça as críticas de que o contrato de R$ 1,3 milhão mais parece um “apagão de transparência” na gestão do prefeito Capote.
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