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Justiça bloqueia bens e interdita empresas em Teresina por suspeita de lavagem de dinheiro

Por Redação
Foto: Divulgação/MPMA
Foto: Divulgação/MPMA |

O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) a terceira fase da Operação Barão Vermelho, que tem como alvo uma organização criminosa com atuação interestadual, incluindo os estados do Piauí, Maranhão e Paraíba.

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Em Teresina, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão, além da interdição de duas empresas de grande porte localizadas na capital piauiense, suspeitas de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas. Uma delas é a  Mais Saúde Distribuidora, situada na zona sul. A operação também teve alvos em Timon (MA) e João Pessoa (PB).

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Ao todo, foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e três de interdição de pessoas jurídicas. As medidas foram autorizadas pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados de São Luís, que também determinou o bloqueio de bens dos investigados, incluindo imóveis, veículos, embarcações, aeronaves e aplicações financeiras que totalizam R$ 197 milhões.

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A ação contou com o apoio do Gaeco do Ministério Público do Piauí (MPPI), da Polícia Civil do Piauí e da Polícia Militar do Piauí, além de forças dos estados vizinhos. Mais de 190 agentes públicos participaram da operação.

Atuação criminosa no Piauí

Segundo as investigações, iniciadas em 2023, a organização criminosa tem estrutura sofisticada e forte atuação no esquema de lavagem de capitais, movimentando valores expressivos por meio de pessoas físicas e empresas de fachada. Em Teresina, parte dessas movimentações financeiras e empresariais foi identificada, levando à interdição das companhias locais.

Além da lavagem de dinheiro, o grupo é investigado por tráfico de drogas, falsificação de documentos veiculares, receptação de cargas roubadas ou desviadas, comercialização de ouro de origem ilícita e agiotagem.

As apurações continuam em curso, com a expectativa de novas fases da operação e aprofundamento das análises financeiras envolvendo empresas e pessoas com atuação no Piauí.

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