A irmã de Francisco Fernando de Oliveira Castro, de 38 anos, suspeito de matar a tiros a ex-companheira Penélope Brito — ex-comandante da Guarda Municipal de Parnaíba — e o vereador Thiciano Ribeiro (PL), prestou depoimento à polícia e afirmou que o irmão teria agido por ciúmes e sentimento de traição. O crime ocorreu em Teresina, e a Polícia Civil do Piauí investiga o caso como passional.

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De acordo com a irmã, Francisco confessou o duplo homicídio à família logo após os disparos. A versão apresentada por ela sugere que o relacionamento entre Francisco e Penélope teria terminado em março deste ano, após indícios de envolvimento da ex-esposa com o vereador assassinado.

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"Ela estava traindo ele justamente com esse homem [o vereador]. Mas ele não falou nada na época da separação", relatou a irmã durante o depoimento.

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A mulher também disse que, segundo Francisco, Penélope passava a chegar em casa mais tarde, alegando compromissos de trabalho. Isso teria motivado desconfianças por parte dele. Ainda segundo o relato, os dois teriam se conhecido durante o período eleitoral, quando o vereador ocupava cargo de secretário municipal e Penélope atuava na Guarda Municipal.

"Foi desde as eleições. Ele era secretário, ela comandante da guarda. Depois, ele colocou ela como secretária no lugar dele", afirmou a irmã.

O crime

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Penélope e Thiciano caminhavam por uma calçada no centro de Teresina, quando foram surpreendidos por Francisco. O ex-marido da vítima se aproximou por trás e efetuou vários disparos, fugindo em seguida. Ele foi preso momentos após o duplo homicídio.