
Seis pessoas são indiciadas por assassinato de estudante dentro de escola em Teresina

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito que investigava o assassinato do estudante Alex Mariano, de 16 anos, ocorrido no último dia 14 de agosto, dentro de uma escola na zona Sul de Teresina. A investigação apontou o envolvimento de seis pessoas, entre elas três adolescentes e três adultos.
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De acordo com o delegado Danúbio Dias, responsável pelo caso, o jovem Ítalo de Souza Brito, de 18 anos, é acusado de ter interrogado, planejado e determinado a execução da vítima. Ele é considerado peça central no crime e também estudava na mesma escola de Alex.
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"Identificamos três maiores de idade indiciados por homicídio duplamente qualificado, participação em organização criminosa e corrupção de menores, além de três adolescentes. Os relatórios dos menores foram encaminhados ao Ministério Público, que vai avaliar a abertura de procedimento socioeducativo", explicou o delegado.
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O autor dos disparos, segundo a investigação, seria um dos adolescentes indiciados, que continua foragido desde o dia do crime.
Inicialmente, a polícia prendeu quatro pessoas — três homens e uma mulher. Esta última, que teria mostrado uma foto da vítima ao grupo criminoso, foi solta após prestar depoimento. Posteriormente, outro adulto foi detido. Ele teria participado do interrogatório da vítima e ajudado a levá-la até o local da execução, na parte de trás da escola.
Segundo relatos obtidos pela polícia, o crime foi motivado por uma publicação feita por Alex nas redes sociais, em que ele aparecia com uma arma de fogo. A imagem teria sido compartilhada com membros de uma facção criminosa por uma adolescente envolvida no grupo.
Ainda conforme os depoimentos, no dia do crime, a vítima foi abordada por três suspeitos, que tomaram seu celular e retornaram às salas de aula. Pouco depois, sob o pretexto de devolver o aparelho, Alex foi levado ao fundo da escola, onde foi executado com tiros.
As investigações também revelaram que Ítalo Brito teria sido o responsável por fazer o chamado "raio-x" — uma análise do conteúdo do celular da vítima, antes de ordenar a morte.
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