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Na época do crime (23 de agosto de 2024) que hoje completa um ano , familiares procuraram a Polícia Civil para comunicar o desaparecimento da vítima. O caso foi para Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP-TIMON) que rapidamente iniciou as investigações e fez o percurso que Mauricelia fazia de sua residência em Timon até o trabalho no bairro Saci.

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Trajeto

Para economizar, Mauricelia fazia o caminho a pé. No retorno, por volta das 14 horas. Os policiais identificaram em câmeras de segurança que Mauricelia, na metade do percurso de volta, entra numa Parati de cor branca, que para em seu lado. Em seguida, os policiais identificaram o ex-companheiro dirigindo o veículo. Francisco Nelson negou o fato mas a equipe descobriu o veículo e a confirmação que o proprietário da parati havia emprestado o carro para Nelson naquele dia e hora.

Diligências

Os policiais realizaram diligências no Povoado Gameleira e pediram apoio aos moradores sobre a possibilidade do corpo ter sido enterrado naquele Povoado. No dia 07/09/2024, moradores localizaram o corpo que foi identificado por familiares. Dois dias depois a DHPP cumpriu a prisão de Francisco Nelson Cardoso de Castro, ex companheiro, que negou o crime.

Adolescente apreendido

Os policiais civis apreenderam o adolescente que confessou sua participação e a trama, apontando Francisco Nelson e outras duas pessoas. 

Cunhada e enteado presos

A DHPP no dia 10/01/2025, prendeu a cunhada e o enteado de Mauricelia no bairro Miguel Arraes.

Diabólica Trama Familiar Para a Prática do Feminicídio

O crime ganhou repercussão pela trama familiar para matar uma mulher trabalhadora, mãe de 5 crianças, 2 deles com Francisco Nelson, autor da morte, justamente no mês de agosto lilás, que marca a conscientização e enfretamento à violência contra as mulheres.

Morte por encomenta

A morte foi encomendada porque Mauricelia resolveu romper o casamento com Francisco Nelson.

Todos os envolvidos estão presos

Cabe ressaltar que após o minucioso trabalho de investigação da DHPP/Timon, todos os envolvidos no feminicídio foram presos, e até hoje se encontram sob custódia da Justiça.

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