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Marcelo Barradas

Nos bastidores do Piauí: a força do municipalismo e as articulações políticas que moldam nosso estado.

Piauí pode perder cadeiras no Congresso, mas articulação para barrar queda perde força

Por Redação
Foto: Pierre Triboli/Câmara dos Deputados
Foto: Pierre Triboli/Câmara dos Deputados | Com informações do Transparência Internacional

Parlamentares do Piauí vivem um momento de incerteza política diante da possibilidade de o estado perder duas cadeiras na Câmara dos Deputados e seis na Assembleia Legislativa. A mudança é consequência de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aplicou os dados do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo IBGE, para redefinir o número de parlamentares por estado.

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Atualmente, o Piauí conta com 10 deputados federais e 30 estaduais. Com a redistribuição determinada pelo STF, o estado passaria a ter 8 cadeiras na Câmara e 24 na Alepi.

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Para evitar essa redução, o Congresso aprovou, no fim de junho, um projeto de lei que aumentava o número de deputados federais de 513 para 531, beneficiando estados que tiveram crescimento populacional. A medida, no entanto, foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 17 de julho, sob o argumento de que o aumento traria despesas adicionais estimadas em R$ 65 milhões por ano.

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Com o veto, os parlamentares têm 30 dias para decidir se mantêm ou derrubam a medida. Caso o veto seja mantido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará a redistribuição até 1º de outubro, conforme determinação do STF.

Nos bastidores do Congresso e do Senado, a percepção é de que a pauta perdeu força. Interlocutores avaliam que o desgaste público causado pelo impacto financeiro reduziu o engajamento de parlamentares na articulação para derrubar o veto.

A redistribuição das cadeiras afeta não apenas a representatividade do estado em Brasília, mas também altera o cenário político interno. Como o número de deputados estaduais é proporcional ao de federais (três vezes maior, limitado a 36 cadeiras), a Alepi também perderia espaço, o que pode gerar novos acordos partidários e mudanças nas estratégias eleitorais.

Deputados federais eleitos pelo Piauí (2022) – em ordem decrescente de votos:

  1. Júlio César (PSD) – 134.863 votos

  2. Dr. Francisco (PT) – 128.080 votos

  3. Castro Neto (PSD) – 127.753 votos

  4. Rejane Dias (PT) – 125.774 votos

  5. Julio Arcoverde (PP) – 117.669 votos

  6. Florentino Neto (PT) – 105.739 votos

  7. Flávio Nogueira (PT) – 100.151 votos

  8. Átila (PP) – 92.791 votos

  9. Jadyel da Jupi (PV) – 83.175 votos

  10. Marcos Aurélio Sampaio (PSD) – 79.987 votos

Deputados estaduais eleitos pelo Piauí (2022) – em ordem decrescente de votos:

 

  1. Georgiano (MDB) – 109.025 votos

  2. Dr. Thales (PP) – 57.761 votos

  3. Severo Eulálio (MDB) – 59.133 votos

  4. Dr. Pablo Santos (MDB) – 55.893 votos

  5. Flávio Júnior (PT) – 55.341 votos

  6. Ana Paula (MDB) – 50.580 votos

  7. Wilson Brandão (PP) – 50.421 votos

  8. Janainna Marques (PT) – 49.692 votos

  9. Limma (PT) – 46.899 votos

  10. Dr. Felipe Sampaio (MDB) – 44.256 votos

  11. Jeová Alencar (Republicanos) – 44.095 votos

  12. João Madison (MDB) – 43.832 votos

  13. Gustavo Neiva (PP) – 42.258 votos

  14. Firmino Paulo (PT) – 39.854 votos

  15. Gracinha Mão Santa (PP) – 39.515 votos

  16. Hélio Isaías (PT) – 38.984 votos

  17. Dr. Hélio (MDB) – 38.029 votos

  18. Fábio Xavier (PT) – 37.538 votos

  19. Marden Menezes (PP) – 36.919 votos

  20. Henrique Pires (MDB) – 36.407 votos

  21. Fábio Novo (PT) – 35.510 votos

  22. Bárbara do Firmino (PP) – 35.276 votos

  23. Cel Carlos Augusto (MDB) – 34.396 votos

  24. Nerinho (PT) – 33.695 votos

  25. Dr. Vinicius (PT) – 33.437 votos

  26. Franzé Silva (PT) – 33.090 votos

  27. Rubens Vieira (PT) – 28.835 votos

  28. Aldo Gil (PP) – 29.600 votos

  29. Dr. Gil Carlos (PT) – 23.805 votos

  30. Evaldo Gomes (Solidariedade) – 20.920 votos

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