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'Não é perseguição! É justiça', diz Fábio Novo sobre prisão de Bolsonaro

O deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí, Fábio Novo, se pronunciou nesta segunda-feira (4) sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida foi adotada após o entendimento de que Bolsonaro teria descumprido medidas cautelares impostas pela Corte.
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Em publicação nas redes sociais, Fábio Novo afirmou que o ex-presidente violou explicitamente as restrições impostas pela Justiça, como a proibição de uso das redes sociais.
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“Bolsonaro cumpria medidas restritivas! Dentre elas, não usar redes sociais! Ontem, usou as redes dos filhos e ainda ligou, no momento da manifestação, para o deputado Nicolas. Na hora, o parlamentar xingava e pedia a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Descumpriu as cautelares, desrespeitou a Justiça e, claro, pediu para ser preso!”, escreveu.
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Fábio Novo ainda criticou a postura de Bolsonaro durante e após o mandato presidencial, relembrando episódios como a não aceitação do resultado das eleições, a ausência na cerimônia de posse do presidente Lula, e a suposta tentativa de articulação de um golpe de Estado.
“Na presidência, Bolsonaro atacou sempre o Judiciário. Não aceitou o resultado das urnas, não transmitiu a faixa presidencial, fugindo do país, mas deixando planejado um golpe de Estado. Eles destruíram a sede dos três poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023”, afirmou.
O parlamentar defendeu que a medida não se trata de perseguição política, mas de justiça, e que deve servir como exemplo para quem atenta contra o regime democrático.
“Não é perseguição! É justiça e, neste caso, deve ser exemplar para todos que atentaram contra a democracia. Ao promulgar a Constituição de 1988, Ulisses Guimarães cravou: ‘Temos ódio e nojo à ditadura’”, concluiu.
Bolsonaro é réu em ação que será julgada pelo STF e que envolve sua suposta participação em um plano para reverter o resultado das eleições de 2022. O julgamento está previsto para setembro.
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