Na última segunda-feira (28), o Tribunal do Júri da Comarca de Luzilândia julgou e condenou Valdenor Mendes dos Santos pelo assassinato de sua companheira, Maria Rosilene Pereira Fernandes. O réu foi sentenciado a 25 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado, praticado no contexto de violência doméstica.

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Durante o julgamento, o Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Luzilândia, representada pelo promotor Diego Cury-Rad Barbosa, sustentou a acusação com base nas qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme o artigo 121, § 2º, incisos II, III e IV, do Código Penal. Também foi requerida a aplicação da agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea “f”, que trata de crimes cometidos contra a companheira.

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A defesa de Valdenor argumentou que o acusado teria capacidade reduzida para compreender o caráter ilícito de seus atos e solicitou a desclassificação do crime para lesão corporal seguida de morte. No entanto, o Conselho de Sentença rejeitou os argumentos da defesa e acatou integralmente a tese apresentada pelo Ministério Público.

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A sentença foi proferida pela juíza Rita de Cássia da Silva, que fixou a pena em 25 anos de reclusão, reconhecendo todas as qualificadoras apontadas pela acusação.

O promotor Diego Cury-Rad Barbosa destacou a importância da atuação firme do Ministério Público no enfrentamento à violência contra a mulher.

“Nosso papel é garantir justiça à vítima e à sua família. Atuar com firmeza nesses casos é essencial para combater a violência doméstica e reafirmar os direitos das mulheres,” afirmou.