A Universidade Federal do Piauí (UFPI) confirmou, nesta segunda-feira (14), que foi alvo de um ataque cibernético que comprometeu parte de sua infraestrutura digital e causou instabilidade em diversos sistemas institucionais, entre eles o Gitsig, Sinapse e os sistemas SIG, utilizados em atividades acadêmicas e administrativas.

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Segundo comunicado oficial divulgado pela instituição, os primeiros sinais de falha foram registrados por volta das 14h30 do domingo (13), quando as equipes técnicas da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) começaram a investigar a origem do problema. A princípio, foi detectado esgotamento de memória em servidores e o colapso do armazenamento do sistema de backup, que atingiu 100% da capacidade.

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Medidas emergenciais, como o reinício forçado de máquinas, foram adotadas ainda na tarde de ontem, permitindo o retorno momentâneo dos serviços. No entanto, as falhas persistiram e, na sequência, foi identificada a execução de scripts maliciosos em servidores vinculados aos sistemas SIG, o que confirmou a ocorrência de um ataque hacker.

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“Desde então, foram realizadas tentativas de contenção por meio de clonagem de máquinas, bloqueios de firewall e reinicializações sucessivas, ações que se estenderam até por volta das 19h de ontem, sem pleno sucesso”, informou a UFPI.

Na manhã desta terça-feira, novas tentativas de restabelecer os sistemas foram feitas, mas os serviços continuam instáveis. A universidade afirma que ainda avalia a extensão do impacto causado pelo ataque e que as equipes técnicas seguem mobilizadas, com foco total na análise, contenção e recuperação dos dados e serviços afetados.

A instituição reforçou que, para evitar prejuízos à comunidade acadêmica, as pró-reitorias de ensino de graduação (PREG) e de pós-graduação (PRPG) avaliam medidas administrativas para garantir a continuidade das atividades acadêmicas, resguardando os direitos de estudantes e docentes.

“Reiteramos nosso compromisso com a transparência, a segurança digital e a estabilidade dos serviços que sustentam a vida universitária”, declarou a administração da UFPI.

Até o momento, não há previsão oficial para o restabelecimento completo dos sistemas.