O deputado estadual Fábio Novo, que se apresenta como pré-candidato à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores no Piauí, afirmou estar disposto a colaborar com a modernização do partido, especialmente no enfrentamento da guerra de narrativas nas redes sociais e na melhoria da comunicação das ações do governo Lula. Para ele, 

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o PT precisa se reeducar para o ambiente digital, onde considera que a direita e a extrema-direita têm dominado.

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“Nós somos muito bons em mobilização física, se chamarem pra rua a gente vai. Mas as ruas mudaram, hoje elas estão nas redes sociais. E aí nós estamos perdendo. Perdemos a guerra da comunicação porque não nos adaptamos ao mundo digital, onde não há necessariamente verdade, mas sim disputa de narrativas”, analisou.

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Segundo Fábio, é fundamental que o partido aprimore sua estratégia de comunicação para que as ações do governo cheguem “na ponta”, aos vereadores, prefeitos, vices e militância. “Esse é um grande desafio e estou pronto para ajudar, sempre que o partido me convocar. Nosso desejo é que o PT se modernize, se conecte mais com a realidade digital e amplie sua presença onde o debate público acontece hoje: nas redes”, disse.

Fábio Novo também saiu em defesa do presidente Lula, apontando avanços econômicos e sociais do governo e criticando o Congresso Nacional por, segundo ele, pautar temas que não refletem os reais interesses da população. “Estão discutindo urgência no projeto do IOF, que atinge os mais ricos e beneficia o mercado financeiro especulativo, enquanto a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 7 mil segue parada. Isso sim faz diferença no bolso do trabalhador”, pontuou.

O deputado criticou ainda a atuação da oposição nas redes sociais e a pouca capacidade de reação do campo progressista. “Tem parlamentar que faz um vídeo dizendo que o governo quer taxar o Pix, algo que nunca existiu, e isso derruba a popularidade do presidente. Nós precisamos reagir a isso com inteligência e estratégia”, completou.

Apesar das dificuldades políticas, Fábio Novo avalia que o governo Lula tem entregado resultados importantes. “Assumimos um país quebrado, com dívida de R$ 350 bilhões e pessoas na fila por ossos. Em dois anos, a economia cresceu mais de 3%, o salário mínimo subiu acima da inflação, o dólar caiu e a gasolina começou a baixar. O Brasil está crescendo num contexto mundial de guerras e eventos climáticos extremos. Nos Estados Unidos e na Europa, a inflação foi maior que aqui. O governo Lula está fazendo um grande trabalho, sim”, afirmou.

Ele também citou a redução da extrema pobreza no Piauí como reflexo das políticas sociais: “Saímos de 8% para 4% de extrema pobreza. Retomamos obras paradas, ampliamos investimentos, devolvemos dignidade à população. Quando Lula foi presidente, tirou o Brasil do mapa da fome. A extrema-direita colocou o país de volta. Agora estamos reconstruindo”.