
Piauí intensifica ações para recuperar áreas degradadas e combater a desertificação

Esta terça-feira, 17 de junho, é lembrada como o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. E o Piauí leva esse desafio a sério. O estado tem investido em ações concretas para recuperar áreas degradadas e proteger o solo, especialmente nas regiões mais secas e vulneráveis, como o cerrado piauiense e o semiárido.
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Quem está puxando essa frente é a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com projetos inovadores e práticos. Um dos grandes destaques é o Núcleo de Pesquisa em Recuperação de Áreas Degradadas (Nuperade), que funciona em Gilbués, uma das regiões mais afetadas pela desertificação no país.
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“Estamos focados em recuperar o que foi destruído e evitar novos danos. O Nuperade é um exemplo disso, unindo ciência com ações práticas que podem ser levadas para outras regiões com os mesmos problemas”, explica Aline Araújo, analista ambiental da Semarh.
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O projeto já está em andamento em uma área de 10 hectares, e a meta é ousada: chegar à recuperação de até 1.600 hectares até 2029. O trabalho vai desde o plantio de espécies nativas até o uso de tecnologias que ajudam o solo a voltar a ser produtivo.
Além disso, a Semarh vem atuando firme junto a quem desmatou ilegalmente. A ideia é clara: quem causou o dano precisa ajudar a consertar. Mesmo em casos onde o desmatamento foi autorizado, é obrigatória a reposição florestal, com prioridade para áreas já degradadas. A equipe técnica da secretaria está acompanhando tudo de perto.
Outro foco é proteger nascentes, reflorestar com espécies do bioma local e incentivar práticas sustentáveis no campo. E tem mais: este ano foi aprovado o Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-PI) – um plano estratégico que organiza todas essas ações e traça metas claras para os próximos anos, construído com a participação de especialistas, comunidades e órgãos públicos.
Para o secretário do Meio Ambiente, Feliphe Araújo, essa é uma pauta que vai além da questão ambiental. “Desertificação é também um problema social. Quando a terra fica improdutiva, afeta a vida das famílias que dependem dela. Por isso, nossas ações têm um olhar integrado: proteger o meio ambiente e garantir qualidade de vida para as pessoas. Esse é o compromisso do Governo do Estado com as futuras gerações”, destacou o gestor.
Com metas ambiciosas, pesquisa aplicada e muita vontade de transformar, o Piauí quer virar referência no combate à desertificação no Brasil. O caminho não é fácil, mas o estado mostra que tem um plano – e está colocando ele em prática.
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