
Mutirão retira quase duas toneladas de lixo das margens do Rio Poti em Teresina

Em uma manhã de muito trabalho e compromisso com a natureza, quase duas toneladas de lixo foram retiradas das margens do Rio Poti e da Floresta Fóssil, em Teresina. A ação, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), neste sábado (7), marcou o encerramento das atividades da Semana do Meio Ambiente no estado e contou com a participação de cerca de 180 pessoas, entre servidores e voluntários.
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A mobilização teve como objetivo limpar áreas degradadas e, principalmente, chamar atenção da população para a importância de preservar um dos principais rios que cortam a capital.
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“O Rio Poti é parte da nossa identidade, da nossa vida. Quando cuidamos dele, estamos cuidando da nossa saúde, da nossa história e das futuras gerações. Essa ação é simbólica, mas também muito concreta, porque mostra que todos podem fazer a sua parte”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo.
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Durante a ação, foram encontrados plásticos, latas, móveis velhos, pneus e até eletrodomésticos abandonados às margens do rio. O educador ambiental Maurício Andrenalina, do Centro de Educação Ambiental (CEA), chamou a atenção para a origem do lixo.
“Muito desse material é trazido pelas enxurradas, mas infelizmente também vem de pescadores e pessoas que, por descuido ou falta de consciência, jogam lixo diretamente nas margens. Precisamos de uma mudança cultural, de mais educação ambiental e compromisso da sociedade”, afirmou.
Quem também participou da ação foi o canoeiro Esdras Martins, idealizador da tradicional Regata de Canoas do Poti. Para ele, preservar o rio é uma causa que faz parte do dia a dia.
“Eu vivo aqui, minha vida está ligada a esse rio. A gente vê o quanto ele está sofrido com tanto lixo. Uma ação como essa dá esperança, mostra que ainda tem gente que se importa. Mas não pode ser só hoje, tem que ser sempre”, reforçou Esdras.
A Semarh informou que ações como essa vão continuar ao longo do ano, com foco em educação ambiental e mobilização comunitária. O recado está dado: o Rio Poti precisa de cuidados e o compromisso é de todos.
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