
Piauí conquista oficialmente o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação

O estado do Piauí recebeu, nessa quinta-feira (29), a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, o mais alto status sanitário concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A entrega da certificação ocorreu durante a 91ª Sessão Geral da OMSA, realizada em Paris, na França. A conquista marca um momento histórico para a pecuária piauiense e para o setor agropecuário, abrindo portas para mercados internacionais de alto padrão sanitário e valorizando ainda mais o rebanho estadual.
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O secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária do Piauí, Fábio Abreu, participou da solenidade e comemorou a conquista. “O Piauí não mediu esforços para tomar todas as providências necessárias para se tornar um estado livre da febre aftosa sem vacinação. Agradecemos a todos os produtores, técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) e o governador Rafael Fonteles, que foi um grande defensor desta conquista. É um governo que busca o desenvolvimento com a maior qualidade para todos os setores. O selo internacional vem reforçar a credibilidade sanitária do rebanho piauiense”, ressalta o gestor que representou o Governo do Piauí na cerimônia, acompanhado do diretor geral da Adapi, João Rodrigues.
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Desde o início do processo, o Piauí se preparou para alcançar esse status, realizando campanhas educativas, investimentos em estrutura e capacitação técnica, intensificando as ações de fiscalização em propriedades rurais e reforçado as barreiras sanitárias nas divisas estaduais, visando à preparação para a retirada da vacinação contra a febre aftosa.
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O Piauí faz parte de um grupo de estados brasileiros que deixaram de vacinar contra a febre aftosa a partir de 2023, após autorização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com a suspensão da vacinação, a fiscalização sanitária passou a ser ainda mais rigorosa, com a adoção de protocolos de notificação imediata e rápida contenção de qualquer suspeita da doença.
A certificação internacional substitui o status anterior de zona livre com vacinação, conquistado em 2001, e reflete um esforço coletivo de décadas envolvendo produtores, técnicos e o poder público. Agora, o compromisso é manter o padrão sanitário e aproveitar as oportunidades comerciais que surgirão a partir dessa nova condição.
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