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Médicos evitam interior por falta de estrutura e qualidade de vida, aponta secretária do CRM-PI

Por Redação
Dra. Yáscara Lages - Foto: Divulgação
Dra. Yáscara Lages - Foto: Divulgação |

Em 2024, a distribuição de médicos no Brasil apresenta variações significativas entre as grandes regiões do país. A região Sudeste concentra o maior número de profissionais, seguida pelas regiões Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O Distrito Federal se destaca com a maior razão médico/habitante do país, enquanto o Maranhão registra a menor. Em todos os estados, a razão de médicos é mais elevada nas capitais em comparação com as áreas do interior.

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Em entrevista ao Portal R10, a Dra. Yáscara Lages, integrante do Conselho Federal de Medicina (CFM) e 2ª secretária do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), relata que mesmo com a abertura de novos cursos e a quantidade desenfreada de médicos, os novos profissionais continuam resistindo em atuar em áreas rurais e de difícil acesso. A desigualdade na distribuição desses profissionais pelo território nacional permanece como um dos principais desafios do sistema de saúde.

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"A gente sabe, e já existem estudos que mostram, que muitos médicos formados no interior acabam migrando para as capitais. Isso acontece porque o médico não consegue atuar sozinho ele precisa de estrutura, de hospital, de uma equipe de saúde para poder trabalhar. Muitos não permanecem no interior justamente por falta dessas condições mínimas. Nossos interiores, na maioria das vezes, estão abandonados, sem qualidade de vida. É uma escassez generalizada, especialmente nas regiões Norte e Nordeste", mencionou a Conselheira do CFM.

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Mesmo com o expressivo aumento no número de médicos formados nos últimos anos  e com a projeção de que esse número continue crescendo, a distribuição desses profissionais pelo território brasileiro permanecerá extremamente desigual. A tendência é que a maioria continue concentrada nos grandes centros urbanos, enquanto as regiões rurais, periféricas e de difícil acesso sigam enfrentando um déficit crônico de profissionais da saúde. 

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