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'A Prefeitura de Teresina deve aproximadamente 3 bilhões de reais', afirma Silvio Mendes

O prefeito de Teresina, Silvio Mendes, afirmou que o município enfrenta uma grave crise fiscal, com uma dívida estimada em aproximadamente R$ 3 bilhões — valor equivalente a cerca de 50% do orçamento anual da cidade. A revelação foi feita nesta quarta-feira (7) e divulgada nas redes sociais do prefeito reforçando a gravidade do cenário financeiro herdado pela atual gestão.
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“É preciso que os teresinenses tenham conhecimento de que a Prefeitura de Teresina deve aproximadamente 3 bilhões de reais, o equivalente à metade do orçamento anual destinado aos cuidados com a cidade. Estamos trabalhando e buscando soluções para restabelecer o equilíbrio financeiro, a fim de que possamos realizar o que de fato precisa ser feito”, declarou o prefeito.
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Na segunda-feira (5), Mendes já havia antecipado que auditorias internas revelaram um rombo ainda maior do que o inicialmente estimado. Segundo o gestor, as dívidas identificadas ultrapassam R$ 1 bilhão, o que agrava ainda mais a já delicada situação fiscal da capital.
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Apesar das medidas iniciais de contenção adotadas no início da atual gestão — como a extinção de secretarias, a redução de cargos comissionados e o corte de despesas —, o prefeito reconheceu que os esforços foram insuficientes para reequilibrar as contas públicas.
Em nova tentativa de enfrentar o problema, a Prefeitura de Teresina publicou, nesta terça-feira (6), o Decreto nº 27.969/2025, que institui uma Comissão Especial para analisar a situação financeira do município e propor soluções concretas. O grupo será responsável por elaborar, até o dia 15 de maio, um plano de ação com medidas e prazos definidos para restaurar o equilíbrio fiscal da administração municipal, tanto na esfera direta quanto indireta.
A comissão será composta por representantes de sete órgãos estratégicos: Secretaria Municipal de Governo (Semgov), Administração e Recursos Humanos (Sema), Finanças (Semf), Planejamento e Coordenação (Semplan), Educação (Semec), Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Procuradoria-Geral do Município (PGM). A coordenação dos trabalhos ficará sob responsabilidade da Semgov.
O decreto prevê um prazo inicial de seis meses para atuação da comissão, podendo ser prorrogado conforme a necessidade.
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