
Nos bastidores do Piauí: a força do municipalismo e as articulações políticas que moldam nosso estado.
Federação PP e União Brasil se consolida como maior força política do país

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A política brasileira passa por uma nova reconfiguração com a oficialização da federação entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil. A nova aliança, batizada de “União Progressista”, não apenas reforça a presença do chamado “centrão”, como se estabelece, em números, como o maior agrupamento político do país em diversas frentes de representatividade.
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A federação une duas siglas que, juntas, passam a deter a liderança em praticamente todos os níveis de poder, desde prefeituras e câmaras municipais até a Câmara dos Deputados. Mais do que uma junção partidária, trata-se de uma articulação estratégica com peso direto na governabilidade do país, no modelo de coalizão e nas eleições de 2026.
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Números que demonstram a força da “União Progressista”:
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6 governadores: a federação passa a ter o maior número de chefes de executivos estaduais entre todos os partidos.
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109 deputados federais: maior bancada da Câmara dos Deputados, superando o PL, que tem 92 parlamentares.
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14 senadores: empata com PSD e PL como maior bancada do Senado Federal.
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1.350 prefeitos: torna-se a federação com o maior número de prefeituras no país, ultrapassando o PSD.
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12.450 vereadores: maior representação nos legislativos municipais, superando todas as demais legendas.
Essa representatividade fortalece a nova federação como um eixo decisivo na composição de maiorias no Congresso Nacional e nas articulações com o Executivo Federal. Em um cenário de presidencialismo de coalizão, a “União Progressista” pode funcionar como um pilar de sustentação — ou de pressão — ao governo vigente, dependendo do alinhamento político adotado.
Além disso, a força nas bases municipais, com mais de 12 mil vereadores e 1,3 mil prefeitos, garante capilaridade e poder de influência nas eleições presidenciais de 2026. Essa estrutura facilita a distribuição de recursos, articulações locais e a construção de palanques regionais fortes para candidaturas majoritárias.
No Piauí, PP domina; União Brasil tem atuação tímida
Apesar do poder nacional, no estado do Piauí, a simetria entre as duas legendas não se repete. O Progressistas, liderado pelo senador Ciro Nogueira, possui grande influência no cenário político estadual, com presença forte tanto na capital quanto no interior. Já o União Brasil, por sua vez, tem atuação mais discreta e não obteve representação na Assembleia Legislativa nas últimas eleições.
A expectativa é que, com a federação, o União Brasil ganhe mais fôlego em estados onde sua presença ainda é tímida, enquanto o PP possa ampliar sua inserção em regiões dominadas anteriormente pelo União.
A criação da União Progressista redefine o mapa político brasileiro e sinaliza uma tendência de concentração de forças para garantir maior influência institucional, eleitoral e orçamentária nos próximos anos. Trata-se, claramente, de uma resposta à fragmentação partidária e uma antecipação estratégica ao jogo eleitoral que se aproxima.
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