Portal R10
Notícias Blogs e Colunas Outros Links
Redação Whatsapp / Sugestôes (86) 99821-9621
Cristina Publicidade (86) 99911-2276
Marcelo Barradas Expansão (86) 99446-2372
Repórter R10
Tudo sobre notícias policiais do Piauí, Brasil e do mundo.

MP pede suspensão de liminar que soltou ex-secretário acusado de matar empresário no Piauí

Por Redação
Foto: iStock
Foto: iStock |

O Ministério Público do Piauí (MPPI) ingressou com pedido de suspensão de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 4 de abril, contra uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por meio da juíza-convocada, Valdênia Moura Marques de Sá, que concedeu liberdade provisória ao ex-secretário municipal de agricultura do município de Inhuma, Erivan Gonçalves de Almondes.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

O ex-secretário é acusado de homicídio qualificado contra o empresário Adriano Dias Meirelis. Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 02 de março de 2025, após um desentendimento com a vítima, o acusado, agindo com dolo e menosprezo à vida, desferiu três disparos de arma de fogo contra Adriano Dias Meirelis, causando-lhe a morte. O crime teria sido cometido por motivo fútil, em desavença banal desproporcional à conduta adotada e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada e não ofereceu qualquer resistência aos ataques. Além disso, o MP considerou que os disparos foram efetuados em via pública, colocando em risco a integridade de terceiros.

Participe do nosso grupo: WhatsApp

A prisão preventiva de Erivan Gonçalves de Almondes foi decretada em 03 de março e ele se apresentou à delegacia três dias depois, sendo recolhido em seguida à Penitenciária Regional Irmão Guido. No dia 19 de março o MPPI ofereceu denúncia contra o acusado por homicídio triplamente qualificado. Após a impetração de um habeas corpus que teve a liminar indeferida, a defesa requereu novamente a liberdade do acusado por meio da mesma ação judicial, utilizando argumentos idênticos, resultando na soltura dele.

Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

Para o órgão ministerial, a gravidade do crime revela a periculosidade do acusado, em razão do modus operandi utilizado para a prática da infração, o que demonstra o efetivo risco social e a necessidade de resguardar a integridade física e mental do ofendido. Diante dos fatos, O MPPI , por meio do subprocurador de Justiça jurídico, João Malatpo Neto e da procuradora Zélia Saraiva Lima, ingressou com pedido de suspensão de liminar junto ao STF para restaurar a legitimidade da prisão preventiva e imediata expedição de novo mandado de prisão contra Erivan Gonçalves de Almondes.

Comente