A Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP) entregou nesta sexta-feira (21) a reforma e ampliação do Instituto de Medicina Legal “Dr. Gerardo Vasconcelos” (IMLGV), em Teresina. Com um investimento de R$ 6.859.898,19, a unidade passou por uma reestruturação completa, proporcionando mais espaço, tecnologia avançada e uma infraestrutura moderna para otimizar os serviços periciais e melhorar o atendimento à população.

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A solenidade de entrega ocorreu na sede do IML, localizada no bairro Saci, na zona sul de Teresina. Entre as principais melhorias, destacam-se a implantação de cinco consultórios médicos, três consultórios de acolhimento psicossocial, uma área de espera para custodiados, um novo cartório e um Centro de Processamento de Dados (CPD) moderno. Além disso, o setor de necrópsia e o Núcleo de Perícias Veterinárias passaram por reestruturação para aumentar a eficiência nas atividades forenses.

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Uma das grandes novidades da reforma é a criação da Sala Lilás, um espaço especializado para o acolhimento de mulheres vítimas de violência. O ambiente foi projetado para oferecer um atendimento humanizado, sigiloso e confortável, garantindo mais segurança e dignidade às vítimas que necessitam de perícia médico-legal.

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"Este é um complexo organizado com estrutura hospitalar, que atende com mais eficácia, incluindo a Sala Lilás para vítimas de violência e instalações adequadas para os profissionais", afirmou o secretário de segurança, Chico Lucas.

O IML também recebeu novos laboratórios de toxicologia, patologia e antropologia forense, além de melhorias no setor de radiologia forense e um novo espaço para conservação de corpos. As reformas também contemplaram a criação de novos repousos para plantonistas, proporcionando melhores condições de trabalho para os profissionais.

"Estamos no caminho certo para nos tornarmos um dos principais laboratórios do Brasil, com uma equipe dedicada", destacou o diretor do IML, Antônio Reis.

"Este investimento coloca o estado do Piauí entre os estados com uma estrutura de ponta para a toxologia forense", ressaltou o professor e doutor José Luiz da Costa, coordenador executivo do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox).