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Uma menina de nove anos ficou mais de 12 horas presa em um buraco subterrâneo após ser sequestrada por Marco Antônio Bocker Jacob, de 61 anos, em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O crime ocorreu na terça-feira (25), quando a criança desapareceu enquanto brincava em uma pracinha no bairro Parque dos Presidentes. Ela foi resgatada na manhã seguinte pela Brigada Militar (BM) e deve passar por exames para comprovar se foi vítima de abuso sexual.

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O comandante da BM no Litoral Norte, coronel Artur Marques de Barcellos, afirmou que a vítima estava em “condições sub-humanas” no cativeiro e possivelmente sofreu violência antes do resgate. As buscas pela menina iniciaram logo após o desaparecimento ser reportado na tarde de terça-feira.

A polícia recebeu uma informação pelo telefone 190 de que imagens de segurança mostravam a criança entrando em uma loja de conveniência, mas não registravam sua saída. Sete policiais foram até o local, onde ouviram murmúrios e pedidos de socorro abafados. Eles localizaram um buraco de aproximadamente 50 cm de largura e um metro de profundidade, coberto por uma tampa de concreto e escondido sob caixas de bebidas. No interior, havia papelão e restos de alimentos.

 

 

 

 

 

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O suspeito, Marco Antônio Bocker Jacob, foi identificado como o dono da loja e responsável pelo crime. Após a confirmação do sequestro, moradores da região invadiram o estabelecimento, agrediram o homem e destruíram o local. Ele foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Durante o tumulto, um policial foi atingido no braço por uma garrafa e precisou levar oito pontos.

Jacob possuía vários antecedentes criminais, incluindo feminicídio, tráfico de drogas, furto em veículo, crueldade contra animais e lesão corporal.

A polícia segue investigando o caso e realizando perícias para determinar todos os detalhes do crime.

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