Em resposta à matéria publicada pelo Portal R10, originada da Revista Veja, que expôs o crescimento acelerado da Construtora Ótima Ltda., vinculada ao irmão do senador Marcelo Castro, a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Piauí emitiu uma nota esclarecendo detalhes dos contratos firmados com a empresa. De acordo com o órgão, um erro no preenchimento de dados no Portal da Transparência, acabou elevando o valor do contrato. 

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A matéria levantou suspeitas sobre a atuação da construtora no estado. Em nota oficial, o DNIT destacou que possui apenas um contrato ativo com a empresa, detalhado da seguinte forma:

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• Contrato: Nº 1800178/2024
• Objeto: Serviços de engenharia para manutenção rodoviária (conservação e recuperação) nas BR-343/PI e BR-226/PI, cobrindo um trecho de 113,30 km entre os municípios de Campo Maior, Altos e Coivaras.
• Vigência: De 4 de abril de 2024 a 4 de julho de 2026.
• Valor total: R$ 79.686.407,99.

O DNIT reforçou que este é o único contrato vigente com a Construtora Ótima Ltda. e que os valores são destinados exclusivamente às obras mencionadas. A nota ainda destacou o compromisso da instituição com a transparência e a aplicação eficiente dos recursos públicos destinados à infraestrutura rodoviária no estado.

A empresa mencionada pertence ao irmão de Marcelo Castro, senador pelo Piauí e ex-ministro da Saúde. Apesar disso, o DNIT não fez menção à relação familiar no comunicado, limitando-se a apresentar os números e as finalidades contratuais.

A reportagem da Veja provocou repercussões no cenário político, com questionamentos sobre a rápida ascensão da construtora, que teria acumulado contratos bilionários em curto prazo. 

A Superintendência do DNIT no Piauí concluiu a nota reafirmando estar à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais sobre o tema.

Contexto

A Construtora Ótima surgiu após uma cisão entre os irmãos Humberto Castro e João Costa e Castro, ex-sócios na Construtora Jurema. Divergências sobre a execução de obras fora do estado do Piauí levaram à separação. Humberto fundou a Ótima Ltda, enquanto João seguiu à frente da Jurema.

Confira a nota na íntegra: