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A Nova Ordem Ambiental - A Sustentabilidade

Por Redação
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Msc. Ricardo Delfino Guimarães 

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Até meados da década de 80, no meio empresarial, predominavam práticas e discursos que revelavam um posicionamento antagônico a qualquer iniciativa de minimizar os impactos ambientais decorrentes da atividade produtiva nas empresas. Os argumentos circulavam em torno de que os custos adicionais para minimizar esses impactos nas organizações, resultantes dos gastos em controle da poluição, comprometeriam a lucratividade, a competitividade e a oferta de empregos, e, deste modo, geraria prejuízos às partes interessadas, tais como trabalhadores, acionistas e consumidores. Assim, havia uma tentativa de transferir os custos ambientais para a sociedade, poupando um dos principais causadores dos danos ambientais de arcar com qualquer gasto para reverter o problema. (DEMAJOROVIC; SANCHES, 1999, p. 1)

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A própria sociedade não se importava com a degradação ambiental, pois acreditava que os recursos deveriam ser utilizados e aproveitados, assim, sem medir as consequências de seus atos, durante muito tempo, o planeta sofreu com a falta de consciência ambiental que repercutia em ações depredatórias.   

Campos et al (2004, p. 2) observam que foi no final da década de 80 e início da década de 90 que surgiram os chamados Sistemas de Gestão Ambiental (SGAs). A principal característica destes sistemas consiste em promover um processo de melhoria contínua que busca manter seus processos, aspectos e impactos ambientais sob controle, contribuindo para minimizar os impactos ambientais no meio ambiente. 

É neste período que se intensificam ações que visaram melhorar as questões ambientais que até então eram deixadas em segundo plano. Sendo assim, a sociedade civil organizada começou a buscar além da preservação, ações que pudessem implicar no menor impacto ambiental possível. As empresas passaram a buscar outro modelo de política ambiental, em decorrente principalmente  as pressões da sociedade, dos movimentos ambientalistas, da crescente conscientização ambiental das pessoas e da aplicação de leis mais rígidas para as empresas não respeitassem a natureza. Este conjunto pode ser visto como o início da formação da consciência verde que anos mais tarde tomaria outra dimensão.  

Assim, as empresas não tiveram outra alternativa a não ser buscar novos modelos de gestão ambiental, uma vez que as práticas ambientais começaram a ser valorizadas e posteriormente passaram a ser vistas como diferencial competitivo entre as organizações que desejavam permanecer no mercado. 

Dentro deste contexto, nota-se que na medida em que na sociedade despertou uma  consciência politicamente correta em relação as práticas ambientais, as empresas encontram razão para uma política ambiental sustentável.

 


 

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