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Marcelo Barradas

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Eleição para presidência da ALEMA expõe divisão interna na base aliada de Brandão

Por Redação
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As eleições para mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA), ocorrida na última segunda-feira (11), ainda rende assunto nos bastidores da política maranhense. O susto que o governo enfrentou deverá ter resposta clara somente em janeiro de 2025.

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A atual presidente da casa, deputada estadual Iracema Vale (PSB), aliada de primeira hora do governador Carlos Brandão (PSB), disputava sua reeleição para presidência da casa contra o ex-presidente, o deputado Othelino Neto (Solidariedade), tido até então como oposição isolada ao governo Brandão. A votação era secreta, e Iracema contava com pelo menos 35 votos dos 42 deputados, no entanto, o que aconteceu de fato para surpresa de todos os presentes foi um verdadeiro sufoco de empate na apuração dos votos; 21 a 21, que caminhou para uma reunião às pressas para votação do segundo escrutínio na parte da tarde.

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Após a primeira votação, finalizada por volta de 13:00 da tarde, a presidente Iracema recebeu os deputados aliados em seu gabinete. O segundo escrutínio e a segunda votação aconteceu por volta de 15:00 horas. Nenhum deputado virou o voto, o que no fim resultou em uma reeleição apertada para Iracema, que venceu pela idade, 56 anos contra 49 de Othelino Neto.

Às pressas, o primeiro-escalão do governo se reuniu com o governador Brandão na sede do executivo, o Palácio dos Leões, em uma reunião que durou até tarde da noite. O governo montou um verdadeiro quebra cabeças para tentar entender de onde teria surgido tanta força para Othelino. Aos poucos e com muito diálogo, o quebra-cabeças foi revelando que havia diversas peças ‘desgarradas’, e que a eleição da ALEMA teria acompanhado um sentimento de divisão interna da base governista, ou seja; traições dentro do próprio governo. As traições teriam partido de deputados mais ligados a ala “dinista” [deputados órfaos político do ex-governador Flávio Dino; hoje ministro do Supremo Tribunal Federal- STF], estes, estariam insatisfeitos com Brandão e prontos para um jogo de poder que poderia até mesmo derrubar o governador. 

A votação da ALEMA deixou claro que no governo Brandão há duas alas: a que apoia o governador incondicionalmente, e a ala que apesar dos cargos dentro do governo, trabalha contra.

Um dos deputados aliados do governo Brandão revelou com exclusividade ao Portal R10 que um dos objetivos da ala “dinista” era emparedar o governador Carlos Brandão para decisão antecipada do futuro político de 2026. Os deputado Dinistas querem forçar a saída antecipada do governador Brandão para que assuma o vice-governador dinista, Felipe Camarão (PT). 

Pragmático e muito frio em decisões, o governador Carlos Brandão não desmarcou uma viagem pessoal que já estava prevista para essa semana, Brandão se afastou do governo e assume o governo interinamente o vice-governador Felipe Camarão. Para o Maranhão e a base governista, o que decidirá Brandao sobre o próprio futuro político estará claro em muito breve, em janeiro de 2025, onde uma grande reforma do primeiro e segundo escalão está prevista. Tudo dependerá de muito diálogo, se a base fará um novo pacto de governabilidade ou um racha definitivo.

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