O deputado federal e presidente do PSD no Piauí, Júlio César, reafirmou nesta semana a permanência de seu partido na base do governador Rafael Fonteles, após uma reunião com o prefeito eleito de Teresina, Dr. Sílvio Mendes. O encontro gerou especulações sobre uma possível mudança de posição do PSD no cenário político estadual, mas Júlio César deixou claro que o partido continua aliado ao governo e destacou o crescimento expressivo da legenda no estado após as eleições municipais.

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"O PSD pertence à base do governo, somos aliados incondicionais do nosso governador, que é um grande líder", afirmou o parlamentar. Ele ressaltou que o partido, que conquistou 65 prefeituras no Piauí, é agora o maior em número de prefeitos e que essa força será levada em consideração nas discussões futuras sobre espaço político. "Queremos ocupar o espaço que corresponde à grandeza que temos hoje", acrescentou.

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No entanto, Júlio César foi categórico ao negar qualquer possibilidade de o PSD migrar para a oposição ao governador Rafael Fonteles. "Nunca pensei em oposição, até porque até agora não vimos nenhum motivo para pensar nisso. Só pensamos em continuar amigos, aliados, fazendo a grandeza do grupo e com a perspectiva de continuidade", destacou.

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Sobre o encontro com Dr. Sílvio Mendes, Júlio César esclareceu que não houve discussões políticas e que ele não solicitou participação no futuro governo municipal. "Não falamos sobre política em momento nenhum. Não pedi para participar do governo do Sílvio, mas me comprometi a ajudar Teresina, sem interesse pessoal, nem político", disse o parlamentar.

Além de reafirmar seu compromisso com a base governista, o presidente do PSD no Piauí já está de olho no futuro político. Ele deixou claro que pretende disputar uma vaga no Senado nas próximas eleições e que essa decisão será tomada em sintonia com o governador Rafael Fonteles. "O deputado federal do nosso partido será o Georgiano, e eu quero participar da chapa majoritária", afirmou Júlio César, sinalizando suas ambições para 2026.Júlio César descarta oposição