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De 50 mil a 1 mil votos: A queda vertiginosa de Gessy Lima no cenário político de Teresina

Por Redação
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Gessy Lima, que surgiu como uma nova figura política em Teresina nas eleições de 2020, viveu uma trajetória marcada por rápidas mudanças e reviravoltas em sua carreira. Sua primeira aparição no cenário eleitoral aconteceu com uma candidatura surpreendente à prefeitura da capital piauiense, na qual ela criticou veementemente tanto a gestão de Firmino Filho quanto os candidatos apoiados por ele, como Kleber Montezuma, além de direcionar duras críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ao então candidato Fábio Novo.

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Filiada ao PSC na época, Gessy viralizou nas redes sociais por sua postura combativa nos debates, sendo alvo de ataques da candidata Lourdes Melo, do PCO. Apesar da inexperiência e do desconhecimento inicial, Gessy obteve uma marca impressionante no primeiro turno de 2020: 50.221 votos, superando figuras políticas de peso, como Fábio Novo, que conquistou 47.573 votos, e Fábio Abreu, que obteve apenas 29.037 votos.

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No segundo turno, Gessy declarou apoio a Dr. Pessoa, que acabaria eleito prefeito de Teresina. Como parte de sua aliança, ela assumiu a Secretaria de Economia Solidária em 2021. No entanto, em março de 2022, Gessy deixou o cargo para disputar o governo do Piauí, mas seu desempenho nas urnas foi bem mais modesto, com apenas 13.209 votos, uma queda expressiva em relação à sua performance anterior.

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A candidatura ao governo pelo PSC enfrentou dificuldades, inclusive jurídicas, com o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) do partido sendo impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI). Após essa derrota, Gessy Lima decidiu abandonar o PSC e se filiar ao Solidariedade em 2023, surpreendendo seu eleitorado ao se aproximar do PT, partido que ela tanto criticou no início de sua carreira.

Apesar da tentativa de se reinventar ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva, a candidatura não avançou, levando Gessy a buscar novamente novos rumos. Em 2024, ela se filiou ao PL, partido de Jair Bolsonaro, na tentativa de resgatar o apoio do eleitorado conservador. Porém, sua estratégia não foi suficiente para reviver seu sucesso anterior. Nesta última eleição, Gessy amargou um dos piores desempenhos de sua carreira política, conquistando apenas 1.170 votos.

A trajetória de Gessy Lima é um exemplo claro de como a política pode ser volátil e de como mudanças bruscas de posicionamento e alianças podem custar caro na conquista e manutenção do apoio popular.

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