Msc. Ricardo Delfino Guimarães

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A revista americana Fast Company publicou em 1994 um artigo sobre os chamados erros inteligentes. São pequenos erros que não chegam a ser catastróficos, não tiram o emprego de ninguém e não afetam negativamente os resultados de uma empresa. Prepare-se para conviver com eles: numa era em que é preciso tomar decisões rápidas e dar respostas imediatas a problemas novos, as chances de ocorrência de pequenas mancadas aumentam no dia a dia dos negócios. Elas não chegam a ser exatamente um problema.

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Para alguns especialistas citados pela revista, podem ser consideradas como um sinal de vitalidade de uma empresa. “Se você não está cometendo erros, então não está assumindo risco, e isso significa que você não está indo a lugar algum”, diz Jonh W. Holt Jr., um dos autores do livro Celebrate Your Mistakes. “O segredo é cometer os erros mais rapidamente do que seus concorrentes, pois você terá mais chances de aprender a vencer”. Melhor ainda: aprender a errar cada vez menos.

Uma das piores ilusões, segundo o artigo, é pretender construir uma empresa na qual não ocorram erros. O problema é que uma cultura desse tipo pode fazer com que as pessoas se acostumam a escondê-los, fujam às responsabilidades em relação a eles ou tentem transferi-las para outras pessoas. Elas fariam melhor se soubessem que pequenos erros podem se transformar em grandes oportunidades de aprendizado ou de inovação.

O artigo da Fast Company propõe exemplos de como consertar, evitar e aprender com alguns passos em falso que costumam acontecer no cotidiano organizacional:

1- Encobrir a acobertar é sempre pior do que o crime cometido. Não espere para falar sobre um erro para seu chefe. Quanto mais rapidamente, melhor: afinal, mais cedo ou mais tarde, ele ficará sabendo. Melhor por você que por terceiros.

2- Caso o erro for da equipe, também é seu erro. Não aja como certos treinadores de futebol que costumam dizer- “eu ganhei, nós empatamos, já quando time perdi eles( jogadores) perderam”. Tentar esquivar-se pode arranhar sua imagem na empresa junto aos seus superiores, além de quebrar a confiança dos subordinados em você.

Portanto, se faz necessário que mesmo você não tenha participado diretamente do erro direto ou indiretamente, assuma a responsabilidade.

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— [email protected] (@juvlucas37654) May 29, 2024