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Valmir Falcão
Advogado Tributarista. Economista CORECON.

A importância da precificação do produto e ou serviço

Por Redação
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A precificação correta é indispensável para que um empreendimento possa crescer. No entanto muitos empreendedores ainda não sabem quanto cobrar por seus serviços ou produtos

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De acordo com dados pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, cerca de 51 milhões de brasileiros tem interesse de abrir um próprio negócio próprio

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A pesquisa ainda mostra que quase 70% da população brasileira adulta, de 18 a 64 anos, estava envolvida com o empreendedorismo. No entanto dados do  Sebrae sobre o percentual de sobrevivência de empresas no Brasil trazem preocupação: a cada quatro estabelecimentos abertos um fecha antes de completar dois anos de existência, ou seja, um percentual de 25%, considerado alto pela mercado.  

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Isso ocorre por que empreender é um grande desafio principalmente em relação a gestão empresarial, que não é tarefa fácil. Além da tributação indireta, um deles é precificar serviços e produtos, tanto que 89% dos empresários ou autônomos não sentem confiança na hora de fazer a formação do preço, segundo uma pesquisa feita pela startup preço certo com 10 mil empresas.

Em vez de tentar competir por preço baixo o empreendedor deve considerar todos os seus custos. Ora, um negócio sustentável é aquele que tem condições de manter suas operações e saldos positivos: precificar de forma adequada e vender com preço certo contribuem para que o caixa fique positivo e seja possível manter a empresa crescendo.

Importante ressaltar que o empreendedor compreenda todos os detalhes envolvidos no processo produtivo ou na prestação do serviço. Para precificar de forma correta é fundamental conhecer todos os custos envolvidos na operação da sua empresa, inclusive a mão de obra e definir uma margem de lucro que seja aceita pelo mercado, cobrindo os custos, tanto fixo como variáveis e ter o retorno desejável.

Os custos variáveis estão ligados diretamente as vendas e dependem do volume de vendas ou produção como taxas, matéria prima e comissões entre outros. Já os custos fixos não estão ligados diretamente as vendas e devem ser pagos, independentemente do valor do seu faturamento, como internet, aluguel e salários.

Antes de definir o preço considere a concorrência, o contexto socioeconômico e o público alvo que e para quem você vai vender seu produto ou serviço. Lembre-se que ninguém consegue atender todos os públicos e por isso,  faz-se necessário determinar o nicho em que você vai atuar.

O pro labore, que é importante na precificação, é a remuneração (semelhante ao salário) do empreendedor, e por isso, também deve ser considerado na precificação. Avalie qual a receita de renda pessoal de que você necessita a partir disso, estude quanto a sua empresa precisa vender para que possa atingir essa remuneração mensal.

Depois de entender quais são suas despesas, dilua os custos fixos entre seus produtos ou serviços. Assim você poderá fazer uma estimativa de quantos produtos ou serviços de cada tipo precisam ser vendidos para pagar a operação da empresa. Outra coisa fundamental, é que a margem de lucro não precisa ser igual para todos os produtos e é possível obter maior em alguns. A margem também pode ser definida considerando-se a percepção do mercado sobre o produto.

E por último, não esqueça do planejamento, defina metade de quanto deseja vender e quanto pode gastar como planeja crescer e organize o orçamento dentro da empresa, isso o ajudara a negociar com fornecedores e a concretizar outras ações.

Valmir Martins Falcão Sobrinho

Economista e Advogado

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