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Marcelo Barradas

Nos bastidores do Piauí: a força do municipalismo e as articulações políticas que moldam nosso estado.

Reforma no prédio da ALEPI vai custar quase R$ 40 milhões aos piauienses

Por Redação
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Os investimentos destinados à reforma do Palácio Petrônio Portella, sede da Assembleia Legislativa do Piauí - ALEPI, totalizam expressivos R$ 36,3 milhões, com um prazo de conclusão de 365 dias. Entretanto, a magnitude dos valores chama atenção, já que esses valores saem do bolso dos contribuintes, que arcarão com os custos dessa empreitada. 

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O prédio, tombado como Patrimônio Cultural do Piauí, impõe restrições à alteração de sua estrutura e fachada, sendo autorizada reformas apenas na parte interna do prédio. O contrato por empreitada, assinado no dia 21 de dezembro de 2023 com a empresa, Construtora Rosacon LTDA abrange desde o projeto de engenharia até a pintura, piso, forro, mobília e a revisão das instalações elétricas e hidráulicas.

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Os números apresentados no edital revelam a expressividade dos gastos, com os projetos orçados em torno de R$ 7 milhões e a administração da obra custando a bagatela de R$ 3 milhões, conforme planilha do edital. Demolições e retiradas de material devem consumir algo em torno de R$ 700 mil, enquanto a pintura do prédio é estimada em mais de R$ 2 milhões.

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O novo piso deve demandar algo em torno de R$ 5 milhões, tem ainda a substituição do forro. Para proporcionar conforto térmico aos parlamentares, serão instalados novos ares-condicionados, com custo estimado em mais de R$ 1 milhão. A sonorização e o mobiliário incrementam a lista de gastos, com valores vultuosos.

População em situação de pobreza 

A reforma do prédio da Assembleia Legislativa do Piauí destaca um paradoxo. Em meio ao contexto em que o estado do Piauí figura entre os nove estados brasileiros com mais de 50% de sua população vivendo em situação de pobreza, com renda mensal inferior a R$ 665,02, o presidente da Assembleia, deputado estadual Franzé Silva (PT), compromete milhões de reais com a revitalização do edifício.

Esse investimento substancial levanta questões sobre a alocação de recursos, uma vez que é a própria população, vivendo nessas condições precárias, é onerada com os custos dessa obra, por meio do pagamento de impostos. Essa discrepância entre a realidade socioeconômica da maioria dos piauienses e os gastos expressivos na reforma do prédio legislativo suscita questionamentos sobre a priorização de investimentos e a responsabilidade fiscal por parte do presidente da casa. 

 

 

 

 

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