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Valmir Falcão
Advogado Tributarista. Economista CORECON.

A Guerra contra as drogas

Por Redação
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Neste ano de 2023, o mundo se preocupa com a guerra entre Israel e Hamas, que tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos

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Agora, o Brasil continua sem saber o que fazer para ganhar a guerra contra os traficantes de drogas, contra as facções que já estão invadindo os municípios de médio e pequeno porte da região Nordeste, sobretudo no Piaui.

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O início de tudo intensificou durante a ditadura militar brasileira, o consumo das drogas e a criação de movimentos hippies e punks começaram a crescer, sendo comum em marchas estudantis o consumo de drogas como uma forma de confrontar a polícia e demonstrar sua "rebeldia" e sua infelicidade com o sistema, no qual diversos estudantes eram detidos.

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O que não dá para entender, é o surgimento de outras guerras predatória, dentro da mesma guerra. Refiro-me às disputas de poder que são comumente travadas entre os órgãos responsáveis pelo combate ao tráfico de drogas, o que, aliás, também acontece com as polícias civil e militar, sob cuja responsabilidade está o controle do crime.

A guerra das burocracias é a pior de todas as guerras. É disso que os traficantes e os criminosos gostam. Enquanto os burocratas disputam o poder, eles expandem suas vendas e multiplicam seus crimes.

Não podemos ter ilusões. A guerra às drogas exige ataques nas mais variadas frentes. O consumidor terá de ser um alvo tão importante quanto o produtor, o comerciante e o traficante. Será prioritário, é óbvio, proteger os consumidores potenciais - as crianças. Para tanto, o Brasil terá de considerar seriamente a edição de leis que proíbam a circulação de menores desacompanhados nas ruas, à noite (a menos que estejam indo ou voltando da escola), e de regras que generalizem a proibição do funcionamento de pontos de disseminação de drogas depois das 21 horas: bares, saunas, casas de massagem, danceterias, clubes noturnos, casas de jogos eletrônicos e outros - providência que, onde foi adotada, deu certo.

É muito fácil atribuir aos consumidores o status de "doentes". Penso que são doentes mesmo. Mas, antes de ser doentes, eles foram vítimas de espertalhões que lhes passaram o vírus da droga. E aí que está a rala do problema. É aí que precisamos melhorar nossas ações.

O que levam os jovens as drogas , entre os fatores que desencadeiam o uso de drogas pelos adolescentes, os mais importantes são as emoções e os sentimentos associados a intenso sofrimento psíquico, como depressão, culpa, ansiedade exagerada e baixa autoestima.  As consequências da proliferação das drogas no Brasil são: dependência química, aumento do tráfico de drogas e aumento da criminalidade, com a pandemia do Covid 19 muitos por se encontrarem ociosos buscaram nessa prática um “escape” para solução dos problemas, o que sabemos que não é a solução.

 Faz-se necessário, com urgência, políticas públicas voltadas para guerra contra as facções que estão destruindo a juventude do nosso país.

Valmir Martins Falcão Sobrinho

Economista e Advogado

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